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Efuru é o nome da protagonista que dá título à obra. A história da personagem demonstra os dilemas desta diante do casamento e da maternidade, pilares do papel social da mulher igbo na comunidade igbo tradicional de então. Como Efuru negocia este papel e, para isso, mobiliza a cosmogonia de seu povo, é o que o leitor irá encontrar nas páginas dessa obra. Essa cosmogonia, ou seja, o modo como se percebe o mundo, a criação e a relação entre o homem e o universo que o cerca, reserva um lugar de centralidade ao deus supremo que rege todas as coisas (Chukwu), ao chi (uma espécie de força criadora…mehr

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Produktbeschreibung
Efuru é o nome da protagonista que dá título à obra. A história da personagem demonstra os dilemas desta diante do casamento e da maternidade, pilares do papel social da mulher igbo na comunidade igbo tradicional de então. Como Efuru negocia este papel e, para isso, mobiliza a cosmogonia de seu povo, é o que o leitor irá encontrar nas páginas dessa obra. Essa cosmogonia, ou seja, o modo como se percebe o mundo, a criação e a relação entre o homem e o universo que o cerca, reserva um lugar de centralidade ao deus supremo que rege todas as coisas (Chukwu), ao chi (uma espécie de força criadora ou espírito pessoal de cada indivíduo) e aos espíritos dos ancestrais. São eles que regem a vida e alicerçam os valores de cada homem e mulher igbo que são retratados na escrita de Flora. No desafio de colocar mulheres igbos no centro da narrativa literária e, por meio destas mulheres, descrever um mundo em transformação, Flora Nwapa torna Efuru um clássico, um marco na literatura feminina. Tathiana Cassiano

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Autorenporträt
Flora Nwapa nasceu em 1931 e foi criada em Oguta, no leste da Nigéria. Ela foi educada na Memorial Girls School do Archdeacon Crowther, Port Harcourt, CMS Girls' School, Lagos, University College Ibadan e Universidade de Edimburgo. Ela foi escritora e professora e ficou conhecida pela recriação das tradições e vida igbo pelo ponto de vista feminino. Após ter abandonado Lagos, em 1967, com a família, devido à guerra civil em seu país, Flora Nwapa retornou à Nigéria, e foi nomeada Oficial de Educação Feminina em Calabar. Depois foi para a Queen's School, Enugu, para ensinar inglês e geografia. Foi ainda Secretária Assistente (Relações Públicas) na Universidade de Lagos até regressar ao Estado do Centro-Leste durante a crise. E, ao final da guerra, foi nomeada membro do Conselho Executivo do Estado do Centro-Leste e foi por um tempo a Comissária de Terras, Pesquisa e Desenvolvimento Urbano. Além de escrever livros, fundou a Tana Press, a primeira editora a ser propriedade de uma mulher negra africana em toda a zona oeste do continente. Entre 1979 e 1981 editou oito volumes de ficção para adultos, abrindo mais tarde outra editora, Flora Nwapa e Co., especializada em ficção para crianças. O seu percurso continuou com mais de uma dezena de publicações entre romances, histórias curtas e livros para crianças. Mesmo antes do seu falecimento - em 1993 - quando terminou o seu último manuscrito. Flora Nwapa foi a primeira mulher nigeriana a ser publicada e é considerada por muitas a mãe da literatura africana moderna.