Nos quatro ensaios que compõem esta defesa do fervor, Adam Zagajewski desenraíza a criação literária e reafirma a literatura como um conjunto de peças moventes que orbitam os sujeitos, a dúvida, as democracias e a presença. Avesso às classificações e arremetendo contra os juízos generalizantes, destaca a mornidão das leituras individualistas para cravar: Talvez, então, o verdadeiro fervor não divida, mas una. E nem leve ao fanatismo, nem ao fundamentalism. O poeta e ensaísta polonês navega entre Czeslaw Milosz e Emil Cioran, entre Thomas Mann e Simone Weil; produz-se assim um posicionamento apaixonado em defesa da literatura, contra a "tagarelice interminável de literatos satisfeitos consigo mesmos". Em uma prosa que recende o grande poeta que foi, Zagajewski se dirige com energia e lirismo às questões centrais da poesia do século XX, sem perder jamais a esperança: Talvez algum dia o fervor volte a nossas livrarias, a nossas mente.
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