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Este livro está estruturado em três capítulos, além da introdução, da conclusão e dos anexos. No primeiro, faço uma reflexão sobre o histórico dos povos indígenas no estado de Mato Grosso do Sul. Embora Bittencourt e Ladeira (2000) dividam a história do povo Terena em três momentos (tempos antigos, ainda no Êxiva; tempos de servidão; e tempos atuais), tal divisão tem sido atualmente questionada por nós, pesquisadores Terena, que estamos reescrevendo a história de nosso povo. Os Kadiwéu, Guató, Ofayé, Kaiowá, Guarani e Terena somam, no total, pouco mais de 73 mil indígenas, segundo o Censo de…mehr

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Produktbeschreibung
Este livro está estruturado em três capítulos, além da introdução, da conclusão e dos anexos. No primeiro, faço uma reflexão sobre o histórico dos povos indígenas no estado de Mato Grosso do Sul. Embora Bittencourt e Ladeira (2000) dividam a história do povo Terena em três momentos (tempos antigos, ainda no Êxiva; tempos de servidão; e tempos atuais), tal divisão tem sido atualmente questionada por nós, pesquisadores Terena, que estamos reescrevendo a história de nosso povo. Os Kadiwéu, Guató, Ofayé, Kaiowá, Guarani e Terena somam, no total, pouco mais de 73 mil indígenas, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo capítulo consiste na análise dos relatos de experiências de desafios e superações desses jovens acadêmicos dentro das diversas universidades do estado. Inicialmente, pontuo os programas e as políticas de apoio aos universitários indígenas dentro das universidades e as formas como eles foram superando os desafios na nova etapa de suas vidas, principalmente no que se refere à necessidade de se transferir para os centros urbanos. Trago relatos de experiências vivenciadas por indígenas que sofreram toda forma de privação enquanto concluíam seus cursos, o que não os fez desistir de seu sonho. No segundo capítulo também narro os eventos acadêmicos nos quais os indígenas foram protagonistas, articulando-se politicamente, e de que maneira foram construindo sua autonomia. No terceiro capítulo abordo o percurso e as trajetórias dos egressos indígenas após a saída da universidade, com toda a bagagem de conhecimentos que levam consigo, e o modo como contribuem com seu povo, sua aldeia e o movimento dos povos indígenas de MS. Procuro mostrar como esses jovens estão se inserindo no mercado de trabalho e o cotidiano dos profissionais que estão empregados e atuando. Falo, ainda, da forma como é feita a festa pelo título recebido e a benção pelo Hainaiti Koixomuneti (Grande Pajé) e pelas anciãs da aldeia. É de suma importância falar do significado deste retorno para os líderes tribais e como eles gostariam que ele se desse. Antes de entrar no tema dos egressos indígenas, creio ser relevante apresentar o cenário dos povos indígenas do estado de Mato Grosso do Sul e conhecer as lutas que levaram à conquista de uma educação específica e diferenciada em consequência do movimento pelo acesso ao Ensino Superior.

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Autorenporträt
Simone Eloy Amado é indígena do povo Terena (MS). Faz parte do corpo docente da Universidade Livre de Sociologia e Comunicação Afro-Brasileira (UNAFRO). Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2010), mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional-UFRJ (2016) e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional-UFRJ (2016 a 2022).