Os textos que narram os feitos de Gilgámesh estão entre os mais antigos registros literários que conhecemos. Escritos em sumério e acádio, eles remontam a mais de quatro mil anos, sendo anteriores a Homero, a Hesíodo e aos textos bíblicos. A versão clássica do poema foi composta, ao que tudo indica, no século XIII a.C., sendo sua autoria atribuída ao sacerdote-exorcista Sin-léqi-unnínni. Neste longo poema encontramos reflexões profundas sobre o homem e o mundo - além de motivos que aparecerão em narrativas posteriores, como a criação da humanidade a partir de argila e o dilúvio, com a construção de uma arca para salvar homens e animais. Recuperado em tabuinhas de argila, na escrita cuneiforme, em achados que se estendem de 1872 a 2014, a versão clássica da Epopeia de Gilgámesh apresenta ainda várias lacunas. Esta edição busca preencher algumas das lacunas do original, trazendo ao leitor o texto de leitura mais fluente. Ele que o abismo viu, a outra versão da epopeia, com notas e aparato crítico mais extenso, continua sendo publicada na Coleção Clássica.
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