A obra analisa as políticas públicas no campo da educação escolar que o Estado Brasileiro oferta aos povos indígenas, mais precisamente, as desenvolvidas por Rondônia, tendo como marco temporal a promulgação da Constituição Brasileira de 1988, da Lei de Diretrizes e Base da Educação Brasileira de 1994, bem como as legislações correlatas ao tema, em uma perspectiva de um povo indígena. O problema é analisar o modo como os indígenas percebem as políticas de educação escolar indígena implementadas pelo Estado. Parte-se da premissa de que, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, houve uma mudança paradigmática no que se refere à relação entre o Estado Brasileiro e os povos indígenas. Para atingir os objetivos, utilizou-se de uma metodologia dinâmica, em que não o método, mas métodos devem ser adquiridos em conformidade com as necessidades surgidas ao longo da trajetória, pois trata-se de um caminho que se faz no próprio caminhar. Isso não significa afirmar que não houve programação de uma metodologia para a tessitura desta tese, caminhamos em perspectiva de complementariedade e do diálogo intercultural, sempre com o olhar histórico. O resultado aponta a escola indígena sendo consequência da luta dos povos indígenas que a torna um espaço de disputas de valores culturais, um espaço de fronteira simbólica.
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