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Acrescentado à obra de R. Brosso, Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Poemas de amor concreto é um livro de pulsão (tensão que exige ser descarregada) escritural como resgate das próprias raízes do autor, porém as mais remotas, de quando lia Vinícius de Moraes. Depois de sua participação da I Mostra Internacional de Poesia Visual de São Paulo (1988), o poeta, sim, se concretizou em intersignos. Não tem nada de partitura, contudo, o presente texto; é uma busca, por quebra de linha, da própria Poesia. Se há um biomorfismo, mobilidade textual, esta acontece em duas vias: a que vem da tradição…mehr

Produktbeschreibung
Acrescentado à obra de R. Brosso, Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Poemas de amor concreto é um livro de pulsão (tensão que exige ser descarregada) escritural como resgate das próprias raízes do autor, porém as mais remotas, de quando lia Vinícius de Moraes. Depois de sua participação da I Mostra Internacional de Poesia Visual de São Paulo (1988), o poeta, sim, se concretizou em intersignos. Não tem nada de partitura, contudo, o presente texto; é uma busca, por quebra de linha, da própria Poesia. Se há um biomorfismo, mobilidade textual, esta acontece em duas vias: a que vem da tradição lírica, forma poética, quem sabe, entendida como desgaste e, em outra mão, a que não se esgota, da mesma maneira que o universo (sem que se compare), sentido que não se separa do arranjo espacial na página, forma visual do potencial linguístico.
Autorenporträt
R. Brosso é paulistano. Professor, doutor em ciências da comunicação – USP. Graduado em letras, mestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP, convive com Haroldo de Campos e Décio Pignatari, fundadores da Poesia Concreta, juntamente com Augusto de Campos. Nave, de sua autoria, é publicado na revista Através 1 (1983), por iniciativa de Décio Pignatari. Participa da I Mostra Internacional de Poesia Visual, organizada por Philadelpho Menezes, no Centro Cultural São Paulo (1988), da qual fazem parte E. M. de Melo e Castro que, posteriormente, vem a encontrar lecionando na USP, Ana Hatherly e o próprio Eugen Gomringer (boliviano-suiço), um dos fundadores da poesia concreta. Da exposição individual, na Casa das Rosas (2007), sob curadoria do poeta Frederico Barbosa, resulta o livro-catálogo Mamma Mídia. Trapézio do Desejo é seu livro de ficção erótica, ambientado na capital paulista, com ação que decorre num único ano, o alienante e, ao mesmo tempo, fascinante 1959. Com as obras Língua com Asas, poímãs (2020) e Palavra comePalavra (poemas/1988-2018), propõe um exercício de "escritura" e leitura poéticas, acenando para uma "poesia axial", uma plurissignificação identitária, quer no plano diacrônico, quer no sincrônico, poeticidade da linguagem como busca, pluralidade que tenha eixo, poema como máquina sígnica (Espaço Acadêmico). Completando a trilogia, em O Grande Nu: poemas, editado em 2021, conforme Amálio Pinheiro, R. Brosso monta "feixes de corpúsculos semânticos que, em ziguezague e cascata, na vertigem de rimas, paronomásias, grecismos e palavras-ônibus, longe de qualquer fixidez lexical, nunca se deixam capturar, situados que estão em configurações reverberantes". Mamma Mídia: poesia intersignos, em nova versão, ̶ especular ̶ , é republicado em 2021. El: axial sai, em novo formato, em 2022, bem como o livro infanto-juvenil Menino com uma Flor, ilustrado.