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Visei pelas narrativas suprir carências. Na pandemia preencheram o vazio do confinamento – clausura provisória. Durável é a minha inata e arraigada dificuldade de verbalizar agravada por uma timidez congênita – limitação que me valeu, nos tempos da faculdade, a alcunha de gaguinho. Dizem: "tem gente que não sabe contar piada..."; nessa me incluo. Daí, estas narrativas, que nada mais aspiram senão preservar o tom íntimo e pessoal de quem está a fim de puxar um papo. Deslancho a conversa pelos termos que compõem o título: estética, tempo de narrativa e narrativa.
Visei pelas narrativas suprir carências. Na pandemia preencheram o vazio do confinamento – clausura provisória. Durável é a minha inata e arraigada dificuldade de verbalizar agravada por uma timidez congênita – limitação que me valeu, nos tempos da faculdade, a alcunha de gaguinho. Dizem: "tem gente que não sabe contar piada..."; nessa me incluo. Daí, estas narrativas, que nada mais aspiram senão preservar o tom íntimo e pessoal de quem está a fim de puxar um papo. Deslancho a conversa pelos termos que compõem o título: estética, tempo de narrativa e narrativa.
Graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde concluiu o mestrado e o doutorado; pós-doutorado pela Universidade de Paris Sorbonne. Professor titular aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília onde lecionou as disciplinas de História da Arte e Estética. Livros publicados: Brasília, uma questão de escala, Os riscos do projeto e A invenção da superquadra. Projetos arquitetônicos: Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, Posto de abastecimento e serviços e Pavilhão anexo ao posto, todos no campus da Universidade de Brasília.
Inhaltsangabe
PRIMEIRA NARRATIVA Do que conversamos com o taxista SEGUNDA NARRATIVA Onde se trata do nosso primo Dubi. Em dois atos, sem intervalo TERCEIRA NARRATIVA Do que presenciamos no restaurante arroquino, e fora dele QUARTA NARRATIVA Onde se discorre sobre o caráter de permanência da obra de arte QUINTA NARRATIVA Ainda Boltanski, ou do que sucedeu na visita guiada à exposição do artista. Também outras considerações esparsas SEXTA NARRATIVA Das ponderações sobre estar confinados SÉTIMA NARRATIVA Ainda sobre o confinamento – sabores e dissabores OITAVA NARRATIVA Que trata de apartar o que perdura do que perece NONA NARRATIVA Ao encontro de Edward Hopper, ou de como um olhar indiscreto nos afetou DÉCIMA NARRATIVA Que trata de fatos memoráveis DÉCIMA SEGUNDA NARRATIVA Epístola que versa sobre o Inventor de Brasília DÉCIMA TERCEIRA NARRATIVA À guisa de apologia da longevidade DÉCIMA QUARTA NARRATIVA Em torno da obra de Miró DÉCIMA QUINTA NARRATIVA Da magnitude da abóbada celeste DÉCIMA SEXTA NARRATIVA Onde Corbusier distingue arquitetura da mera construção DÉCIMA SÉTIMA NARRATIVA Que prossegue na trilha de Le Corbusier DÉCIMA OITAVA NARRATIVA Que trata do resguardo de obras quando de arte DÉCIMA NONA NARRATIVA Onde se prossegue o resguardo da obra de arte, agora sob a égide de Platão VIGÉSIMA NARRATIVA Onde se conta a origem da canção Bei mir bist du scheyn VIGÉSIMA PRIMEIRA NARRATIVA Que trata da poética do sublime VIGÉSIMA SEGUNDA NARRATIVA Onde Brasília é objeto de controvérsia VIGÉSIMA TERCEIRA NARRATIVA Dos enunciados da anunciação VIGÉSIMA QUARTA NARRATIVA Onde se indaga o porquê um monumento que celebra o triunfo sobre a morte foi drapeado; acrescido de estudos de caso VIGÉSIMA QUINTA NARRATIVA Das razões que nos levaram a visitar a tapeçaria dita La dame à la licorne VIGÉSIMA SEXTA NARRATIVA Sobre uma intrigante desventura, prosseguida de comentários VIGÉSIMA SÉTIMA NARRATIVA Que discorre sobre o que é primordial no primórdio da arquitetura VIGÉSIMA OITAVA NARRATIVA Sobre uma intercorrência insólita VIGÉSIMA NONA NARRATIVA Onde se questiona ser consciente TRIGÉSIMA NARRATIVA Sobre o filme "Filho de Saul" e a estética do sublime TRIGÉSIMA PRIMEIRA NARRATIVA Em louvor à insônia
PRIMEIRA NARRATIVA Do que conversamos com o taxista SEGUNDA NARRATIVA Onde se trata do nosso primo Dubi. Em dois atos, sem intervalo TERCEIRA NARRATIVA Do que presenciamos no restaurante arroquino, e fora dele QUARTA NARRATIVA Onde se discorre sobre o caráter de permanência da obra de arte QUINTA NARRATIVA Ainda Boltanski, ou do que sucedeu na visita guiada à exposição do artista. Também outras considerações esparsas SEXTA NARRATIVA Das ponderações sobre estar confinados SÉTIMA NARRATIVA Ainda sobre o confinamento – sabores e dissabores OITAVA NARRATIVA Que trata de apartar o que perdura do que perece NONA NARRATIVA Ao encontro de Edward Hopper, ou de como um olhar indiscreto nos afetou DÉCIMA NARRATIVA Que trata de fatos memoráveis DÉCIMA SEGUNDA NARRATIVA Epístola que versa sobre o Inventor de Brasília DÉCIMA TERCEIRA NARRATIVA À guisa de apologia da longevidade DÉCIMA QUARTA NARRATIVA Em torno da obra de Miró DÉCIMA QUINTA NARRATIVA Da magnitude da abóbada celeste DÉCIMA SEXTA NARRATIVA Onde Corbusier distingue arquitetura da mera construção DÉCIMA SÉTIMA NARRATIVA Que prossegue na trilha de Le Corbusier DÉCIMA OITAVA NARRATIVA Que trata do resguardo de obras quando de arte DÉCIMA NONA NARRATIVA Onde se prossegue o resguardo da obra de arte, agora sob a égide de Platão VIGÉSIMA NARRATIVA Onde se conta a origem da canção Bei mir bist du scheyn VIGÉSIMA PRIMEIRA NARRATIVA Que trata da poética do sublime VIGÉSIMA SEGUNDA NARRATIVA Onde Brasília é objeto de controvérsia VIGÉSIMA TERCEIRA NARRATIVA Dos enunciados da anunciação VIGÉSIMA QUARTA NARRATIVA Onde se indaga o porquê um monumento que celebra o triunfo sobre a morte foi drapeado; acrescido de estudos de caso VIGÉSIMA QUINTA NARRATIVA Das razões que nos levaram a visitar a tapeçaria dita La dame à la licorne VIGÉSIMA SEXTA NARRATIVA Sobre uma intrigante desventura, prosseguida de comentários VIGÉSIMA SÉTIMA NARRATIVA Que discorre sobre o que é primordial no primórdio da arquitetura VIGÉSIMA OITAVA NARRATIVA Sobre uma intercorrência insólita VIGÉSIMA NONA NARRATIVA Onde se questiona ser consciente TRIGÉSIMA NARRATIVA Sobre o filme "Filho de Saul" e a estética do sublime TRIGÉSIMA PRIMEIRA NARRATIVA Em louvor à insônia
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