Que problemas linguísticos e culturais enfrenta um tradutor de obra estrangeira? Por que o feminino "presidenta" é adequado? Nossa língua é machista? Por que "descer redondo" é expressão condenável? Nossos dicionários são confiáveis? Por que os dias da semana em português são numerados e se chamam "feira"? Por que se diz "ano bissexto"? É possível dizer "eu" para a pessoa com quem se fala ou de quem se fala e usar o pronome "você" para designar a pessoa que fala ? O pronome "nós" pode referir-se à pessoa com quem se fala, excluindo o falante? Por que "Ninguém não saiu" é expressão condenada e "Não saiu ninguém" é expressão aceita, embora em ambos os casos haja dupla negação? Por que "mentira" não é o antônimo de "verdade"? Por que o paralelismo de construção deve ser observado por quem escreve? A essas e outras perguntas este livro responde, além de abordar expressões e problemas da nossa língua, como provar que "cuspido e escarrado", para designar semelhança, não vem de "esculpido em carrara" nem de "esculpido e encarnado", por exemplo. Este livro também analisa empréstimos, estrangeirismos, decalques e etimologias populares; apresenta étimos e significados de topônimos capixabas; explica a diferença entre cacófato e cacofonia ou entre sigla e acrônimo, que os dicionários confundem; estuda problemas de língua portuguesa, como o verbo "ser" transitivo direto, o emprego e classificação de "eis que", a origem do gerundismo, etc. Um livro para ler e para consultar, numa linguagem clara e agradável que cativa o leitor.
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