Lourdes Manhani

Eu sou uma pérola, mas já fui ostra (eBook, ePUB)

• Format: ePub

Produktbeschreibung

Nestas páginas, você encontrará mais que histórias contadas, você encontrará histórias refletidas e até reflexos teus. Você sabe se vive agarrada a um fato passado? Sabe ainda se esse fato é seu ou de outra pessoa? Ou o que ele traz como consequência para o seu dia, hoje? A Lourdes te conduzirá a muitos pensamentos sobre o que aconteceu na sua vida, contados pelas histórias dela. E mais do que isso, ela te convidará a novas percepções, sobretudo para calibrar o impacto que as emoções e sentimentos emanados de lá, trazem para a sua vida de hoje e futura. Sinta-se convidada a encontrar em você o poder de uma heroína, porque diante disso, você terá o grande poder de cuidar bem de você e aprender a ter consciência da sua vida. Por isso, divido aqui algumas percepções que tive ao ter contato com essa obra. Muitas vezes não temos controle sobre os fatos que ocorrem nas nossas vidas, mas podemos caminhar para ter controle em como ele nos impacta ou seguir alheia até ser vítima (novamente?) do próximo fato? A vida se torna mais fluida e com mais sentido quando a ancoramos em boas memórias, mesmo que estas dependam da criação das suas percepções sobre os fatos acontecidos. Não é sobre inventar histórias, mas de dar sentidos úteis aos fatos já acontecidos e torná-los aliados reais do que acontece e consequentemente do que acontecerá.

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Produktdetails

• Verlag: RTigre Editora
• Seitenzahl: 160
• Erscheinungstermin: 20. Juli 2023
• Portugiesisch
• ISBN-13: 9786500496215
• Artikelnr.: 68452152

Autorenporträt

Mãe de dois jovens muito diferentes entre si, que me ajudaram muito na minha evolução como ser humano, casada há mais de 30 anos com o meu primeiro namorado, hoje, com mais de meio século de vida, como meu filho sempre diz e afinal, muito bem vivi dos. Eu sempre, sempre, ajudei pessoas a verem a vida de outra forma, em especial, mulheres como você. Nasci em Dr. Camargo que não é considerado nem uma cidade e, sim, um pequeno patrimônio no interior do Paraná. Não tenho lembranças de ter morado lá, pois minhas maiores recordações são de Maringá, cidade próxima, onde vivi até os meus 10 anos. Após essa idade, meus pais, à época, mudaram-se para Jundiaí, no interior do Estado de São Paulo. Essa mudança foi um grande desafio para minha família, logo que chegamos, a minha mãe detestou. E detestou muito! A casa era muito pequena. Tivemos que cortar um dos móveis que trouxemos para caber ali. Sem jardim, sem quintal, era, realmente, muito diferente das nossas moradias no Paraná. Para minha mãe, todo o contexto era um grande absurdo e se ela pudesse, teria voltado no mesmo caminhão. Aliás, até cogitou isso, mas o detentor do poder era o meu pai, que logo, em uma mandada só, não quis nem saber dessa possibilidade, assunto enterrado! Mas a verdade é que por muito tempo, minha mãe alimentou a esperança de voltarmos, mas meu pai não deu o braço a torcer e assim, nunca retornamos. Relembrar essa parte da minha vida, muito me emociona, já que eles não estão nesse plano de exis tênia. Ter a oportunidade de honrar a memória deles e a minha história, por meio desta obra, é muito importante para mim. Então, quem poderia imaginar que aquela menina, hoje, mulher madura, estaria aqui com você relatando histórias, aprendizados e experiências em consultório daqui em diante, neste livro?Em consultório? Sim! Neste momento você já pode imaginar que sou terapeuta. Logo eu que era introvertida, quando jovem e quando pequena, minha mãe achava que eu era doente de tão magrinha, como ela costumava verbalizar, e também extremamente estudiosa. Não sei se você é mãe, mas se for, já disse para o seu filho ou filha, assim: deixe esse caderno e vá brincar? Pois é, minha mãe dizia isso diversas vezes, quando eu era criança. Eu, simples mente, amava estudar, cuidar do meu material, ir para a escola e ficar, por horas, embrenhada nos meus estudos e no meu próprio mundo interno, construído por mim. Parece redundante, não é mesmo? Meu mundo interno construído por mim. Mas existem pessoas que vivem em seus mundos internos construídos por outros, já pensou nisso? Aos dezesseis anos, considerava-me muito tímida, posso até arriscar que parecia mais "um bichinho do mato", inclusive, ao começar a trabalhar, nem sequer ousava olhar para o rosto, principalmente, dos rapazes que trabalhavam comigo. Você consegue imaginar o que acontecia? Se pensou em bullying, sim, algo bem semelhante, à época, nem sabia o que isso significava. Eles adoravam implicar comigo, chamando minha atenção.