Fantasmear não é um termo corrente no meio acadêmico; como tampouco o é, aliás, no português coloquial. Acho que o inventamos em nossas noites de quinta feira; bom, devo dizer, quinta e terça, quando, no currículo eletivo do curso de Cinema e Audiovisual, fazíamos nossa aula de Imagens e Narrativas Míticas. Sem muita complicação, pensamos que nossos ancestrais estão mortos e que, se suas vozes continuam a ressoar em nossa imaginação, é porque são fantasmas. Assim, ao ato de imaginar, ancorados nas vozes fantasmais de nossa ancestralidade, chamamos de fantasmear, o que, de forma ativa, nos coloca no mundo da fantasia. Um mundo fantástico que é atual, pois imagina o presente orientado por sua própria trajetória, desde o passado ancestral, o tempo primordial, o "Erasse uma vez", in illo tempore.
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