Existe felicidade conjugal em uma sociedade na qual o casamento é uma instituição inabalável? Sucesso de crítica e multipremiado por toda a Europa, Tahar Ben Jelloun retrata em Felicidade conjugal a história de um homem que resolve pintar seu último quadro: o de seu relacionamento. As cores são fortes, e, como toda obra de arte, sempre há mais de uma opinião sobre o mesmo assunto, a mesma vida, os mesmos atos. O protagonista, um pintor obrigado a se aposentar após sofrer um AVC, sofre com a certeza de que sua relação conjugal caótica foi a responsável por seu colapso. Diante disso, com o tempo ocioso e com medo de cair em depressão, ele decide escrever suas memórias, narrando o começo do relacionamento, a má relação com os sogros, o amor louco, a rotina e o ódio que se instalou. Um trabalho de autoanálise, que vai ajudá-lo a encontrar coragem para se libertar da relação destrutiva com a esposa. Esta é a primeira parte do livro, chamada de O homem que amava demais as mulheres. Ao descobrir, por acaso os escritos do marido, a esposa decide escrever sua versão dos fatos. Começa então a segunda metade, intitulada de Minha versão dos fatos - Resposta a O homem que amava demais as mulheres. Obviamente, as versões são divergentes, a ponto de o leitor questionar se os dois fizeram parte da mesma história, do mesmo casal. As duas vozes discordantes de Felicidade conjugal colocam questões modernas a respeito do casamento, do compromisso, da fidelidade e até da influência dos sogros.
Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.