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Quantos mistérios cabem no olhar de uma flor peregrina? A presente narrativa conta o varal de cordéis da vida de uma flor desenraizada, cujas pétalas vagam montadas na natureza libertária e lasciva do vento, como libertário e lascivo é seu gingado de ondas ora plácidas, ora revoltas. Flor de Janaína, a personagem que não nasce protagonista, mas reivindica seu protagonismo na praça pública da vida, promete combater os dogmas que a agrilhoam, munindo-se de seus próprios e muitos dogmas. Dogmas translúcidos e impossíveis de serem moldados, versáteis como a água que é o arquétipo de sua natureza…mehr

Produktbeschreibung
Quantos mistérios cabem no olhar de uma flor peregrina? A presente narrativa conta o varal de cordéis da vida de uma flor desenraizada, cujas pétalas vagam montadas na natureza libertária e lasciva do vento, como libertário e lascivo é seu gingado de ondas ora plácidas, ora revoltas. Flor de Janaína, a personagem que não nasce protagonista, mas reivindica seu protagonismo na praça pública da vida, promete combater os dogmas que a agrilhoam, munindo-se de seus próprios e muitos dogmas. Dogmas translúcidos e impossíveis de serem moldados, versáteis como a água que é o arquétipo de sua natureza maternal. Quantos filhos cabem no ventre nunca antes fecundado de uma sereia? Tão casta quando libertina, Flor de Janaína é uma colecionadora de prantos, águas de salobra paixão a escorrer dos olhos daqueles que caem nas bênçãos e maldições de seu canto de sereia. Cigana das águas doces ou salgadas, plácidas ou revoltas, Flor de Janaína é uma sereia que peregrina pelas nuances de seus próprios e muitos caráteres.
Autorenporträt
André Felipe Borgatto de Souza Maria é bacharel em Comunicação Social pelo Centro Universitário Moura Lacerda (2017) e especialista em Educação, Cultura e Relações Étnico-Raciais pelo CELACC - ECA - USP (2021). É também escritor e pesquisador, tendo desenvolvido as obras Cosmopolita (2019), Reino da Abjétia: Sobreviventes do assalto ao Brasil pelo Brazil (2021), Alex dos Santos: O poder revolucionário da arte naïf (2021) e Barro (2021). Participou da obra Relatos da Quarentena: contos e poemas durante a pandemia - vol.2 (2021) e foi coautor do capítulo O vínculo mítico e o humano - o Egbé e aspectos da resistência e do conhecimento na luta antirracista no Brasil, presente na obra Cultura e diversidade na resistência ao retrocesso: aspectos de degradação e agravamento de crises na sociedade brasileira contemporânea (2021). Atualmente é titular da cadeira de Artes Plásticas do Conselho Municipal de Política Cultural de Jaboticabal (CMPCJ) e também ocupa o cargo de vice-presidente desta instituição.