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Este livro é uma coletânea de poemas escritos para mulheres que carregam suas garotas dentro de si, garotas que vomitam. Garotas que se cortam com papel, garotas que não sabem brincar com fogo, garotas que mijam na cama, garotas que se apaixonam pela pessoa certa na hora errada, garotas que vivem dentro de suas cabeças, garotas que querem remover seus pênis, garotas que choram feio, garotas que vomitam seus sentimentos queimantes, crus e verdes do fundo do estômago e colocam no papel enquanto o mundo colapsa com uma pandemia. Os temas transição de gênero, instabilidade mental, solidão,…mehr

Produktbeschreibung
Este livro é uma coletânea de poemas escritos para mulheres que carregam suas garotas dentro de si, garotas que vomitam. Garotas que se cortam com papel, garotas que não sabem brincar com fogo, garotas que mijam na cama, garotas que se apaixonam pela pessoa certa na hora errada, garotas que vivem dentro de suas cabeças, garotas que querem remover seus pênis, garotas que choram feio, garotas que vomitam seus sentimentos queimantes, crus e verdes do fundo do estômago e colocam no papel enquanto o mundo colapsa com uma pandemia. Os temas transição de gênero, instabilidade mental, solidão, abandono, sexo, morte, se apaixonar e a ânsia constante pelo oceano como metáfora para deus são presentes na poesia da autora — mulher transgênero aos seus vinte-e-poucos — que viu o seu corpo mudar dia após dia enquanto a sociedade, as relações e as emoções que a permeavam mudavam também. Esta obra é um tributo a todos que já tiveram fogo em sua pele e quiseram correr, mas se sentaram e se assistiram queimar.
Autorenporträt
Psicóloga por formação, artista visual e escritora. Nascida em Rio Branco, as múltiplas faces de Gabe Alódio vão além de suas profissões e hobbies. Gabe veio ao mundo em 1995 e novamente em 2020, afirmando seu gênero como mulher trans. Bilíngue e com influências artísticas tanto do mundo da música, quanto de autoras renomadas, como Patti Smith, Adélia Prado, Joan Didion, Clarice Lispector. Alódio começou a escrever aos 14 anos de idade, numa tentativa de não apenas racionalizar seus sentimentos, como também registrar cada detalhe de sua vida. Aos 16 começou a escrever em inglês para preservar a privacidade de seus textos. Assim como sua vida, seus textos refletem seus confrontos em decorrência de seus transtornos. Antes de sua transição Gabe Alódio se declarava como fria, extrovertida e antipática. Hoje, após viver anos como mulher transgênero, ela se vê mais sensível, mais introvertida, mais empática e acolhedora, o que para ela mesma foi um choque e motivo de raiva e conflitos. Este livro contém uma coletânea de trabalhos que discorrem e percorrem seu caminho e jornada de autodescobrimento, aprendendo a conviver e navegar seus novos sentimentos, pensamentos e tormentos.