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Em Geontologias - Um réquiem para o liberalismo tardio, a filósofa e antropóloga estadunidense Elizabeth Povinelli põe à prova as ontologias ocidentais ao colocá-las em relação com os modos de vida e os conhecimentos aborígenes ancestrais. Trabalhando e vivendo desde 1984 em camaradagem familiar com a pequena comunidade indígena de Belyuen, que habita a Península Cox, no Território do Norte da Austrália, Povinelli tornou-se uma aliada disposta a mediar o diálogo entre diferentes visões de mundo com vistas à proteção do território originário da sanha exploratória das companhias de mineração.…mehr

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Produktbeschreibung
Em Geontologias - Um réquiem para o liberalismo tardio, a filósofa e antropóloga estadunidense Elizabeth Povinelli põe à prova as ontologias ocidentais ao colocá-las em relação com os modos de vida e os conhecimentos aborígenes ancestrais. Trabalhando e vivendo desde 1984 em camaradagem familiar com a pequena comunidade indígena de Belyuen, que habita a Península Cox, no Território do Norte da Austrália, Povinelli tornou-se uma aliada disposta a mediar o diálogo entre diferentes visões de mundo com vistas à proteção do território originário da sanha exploratória das companhias de mineração. Para tanto, apresenta uma nova mirada ao que chama de liberalismo tardio, forma de governança da diferença e dos mercados que se organiza de modo a conservar a perspectiva liberal e a acumulação de valor entre as classes e os grupos sociais dominantes. Diferentemente dos relatos etnográficos tradicionais, a intenção da autora não é explicar a cultura e a sociedade aborígenes para quem não faz parte dela; seu objeto de estudos é justamente o liberalismo tardio provindo do Estado de ocupação, e seu intento é mostrar essa interferência externa de um ponto de vista centrado na comunidade. Por meio de uma nova nomenclatura científica em que articula o pensamento aborígene e a filosofia ocidental, Povinelli apresenta aqui o que chama de geontopoder, governança que diferencia entre a vida e a não-vida para exercer sua dominação (diferente do biopoder foucaultiano, que governa sobre a vida e a morte), e sua consequente geontologia, que leva em conta o que fica de fora da biopolítica por estar no campo do não vivo: as rochas, o vento, os rios... Podemos assim observar como opera em torno de nós um mecanismo que pretende estabelecer uma divisão irreversível entre vida e não-vida - e como esse mecanismo é incompatível com a visão de mundo aborígene, para quem tal divisão está fora dos limites do entendimento e da convivência com formações e fenômenos naturais dotados de existência própria. Povinelli aborda a resistência indígena em face da exploração de minérios em seu território e da falta de apoio governamental para a sobrevivência de suas tradições e de seus conhecimentos ancestrais. Um território que, ressalte-se, não é apenas lar mas também família.

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Autorenporträt
Elizabeth A. Povinelli nasceu em 3 de fevereiro de 1962 na cidade de Buffalo, Nova York, e foi criada em Shreveport, Louisiana. Em 1984, graduou-se em Filosofia e Matemática pelo St. John's College, em Santa Fe. No mesmo ano, recebeu uma bolsa da Watson Foundation e passou trabalhar com a comunidade aborígene Belyuen, do Território Norte da Austrália. Para ter reconhecimento estatal a fim de representar legalmente a comunidade em um pleito pelo direito a suas terras, decidiu tornar-se antropóloga, concluindo o mestrado (1988) e o doutorado (1991) pela Universidade Yale. Foi professora de Antropologia na Universidade de Chicago e, desde 2005, ocupa a cátedra Franz Boas na Universidade Columbia, em Nova York, onde dá aulas de Antropologia e Estudos de Gênero. Nessa instituição, foi diretora do Institute for Research on Women and Gender [Instituto de Pesquisa sobre Mulheres e Gênero] e vice-diretora do Centre for the Study of Law and Culture [Centro de Estudos de Direito e Cultura]. É uma das membras fundadoras do coletivo Karrabing, majoritariamente indígena, onde atua em projetos audiovisuais que vão de filmes de "realismo improvisacional" até o desenvolvimento de um dispositivo de realidade aumentada em gps/gis. O coletivo recebeu diversos prêmios - incluindo o Visible (2015), da Fundação Zegna (Itália), o Cinema Nova (2015) de melhor curta de ficção, no Festival Internacional de Melbourne, e o Eye, da Eye Filmmuseum (Países Baixos) - e apresentou-se em eventos internacionais como Berlinale e documenta-14. Obras selecionadas Routes/Worlds. Berlim/New York: Sternberg/e-flux, 2022. Between Gaia and Ground: Four Axioms of Existence and the Ancestral Catastrophe of Late Liberalism. Durham: Duke University Press, 2021. The Inheritance. Durham: Duke University Press, 2021. Economies of Abandonment: Social Belonging and Endurance in Late Liberalism. Durham: Duke University Press, 2011. The Empire of Love: Toward a Theory of Intimacy, Genealogy, and Carnality. Durham: Duke University Press, 2006. The Cunning of Recognition: Indigenous Alterities and the Making of Australian Multiculturalism. Durham: Duke University Press, 2002. "Radical Worlds: The Anthropology of Incommensurability and Inconceivability". Annual Review of Anthropology, v. 30, out. 2001. Labor's Lot: The Power, History and Culture of Aboriginal Action. Chicago: University of Chicago Press, 1994.