A poesia em Gravetos, irradia chamas de intelecto e fumaça de simplicidade. O poeta monta seu feixe e arregaça as mangas para carregá-lo através de versos que são os próprios gravetos. As achas são tiradas do delírio com o uso de uma simples caneta (O machado do poeta). Faz-se necessário ao leitor, arregaçar as mangas também, e ajudar ao poeta na decifração simbólica e contextual, fragmentada em versos que como gravetos, incendeiam, porém, em seu imaginário. A absorção da leitura como um fluido inflamável, realça os poemas tal qual uma fogueira em chamas. O poeta fala em versos toscos, não no sentido de medíocres, mas de simplicidade e sem arroubos de esnobismo. O poeta consegue singularizar o intelectual à rudeza de uma fogueira para iluminar a noite, e clareia a visão do leitor em um entendimento essencialmente emotivo com intensas fagulhas de razão. João Felinto Neto deixa-nos pensativos com sua poesia mesclada de amor e ódio, de paz e guerra, e principalmente de fogo e água que jorra da tempestade de ilusões que silencia o crepitar dos versos em nossas almas.
Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, P, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.