Em seu romance de estreia, a escritora sergipana Camilla Canuto, de 26 anos, questiona o papel da mulher ao mesmo tempo que narra a rotina de uma família marcada pela incomunicabilidade. Uma série de eventos interconectados, que acontecem sem nem sempre nos darmos conta ou os termos escolhido inteiramente - assim pode ser o contínuo da vida, especialmente àqueles impedidos de viver em sua máxima potência, livremente. Assim é, ao menos, para Adelaide, uma mulher cotidianamente cerceada pelo marido e incompreendida pela filha, e uma das personagens centrais do livro Há uma lápide com o seu nome. "Pra isso serve a literatura: pra dar voz aos que se foram. Os livros de história estão cheios de mortos gloriosos ou terríveis. Dos defuntos comuns se ocupam os escritores. Camilla ressuscita, como na grande literatura, pequenas pessoas. E na pequeneza da personagem nos vemos, e nos redimimos. Como Emma Bovary e Anna Karenina, Adelaide viveu aquém dos romances. Não significa que não merecesse mais. Esse livro que você tem em mãos revela o que há de espetacular na vida comum e, como os clássicos oitocentistas, nos serve de alerta. Evocar os mortos, aqui, serve pra exaltar a vida. E mais do que isso: convidar a viver.", afirma Gregório Duvivier no texto de quarta capa.
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