Um solitário rapaz já farto de sua solidão, encontra, na vastidão de um dia, uma moça, na qual acreditava ser o amor de sua vida. Muito se sonhou do amor esse pobre homem, não sei se por sua inocência ou se por sua carência, mas, como em muitas vezes, em seu caminho rumo ao amor, fora posto em meio a um abismo no qual não se vê saída. Seus tempos de martírio nas cavernas escuras e sorrateiras deste imenso abismo de almas e corpos perdidos, há de ter sido ponte, sobre pilares frágeis, para algo maior que já nele habitava; seus tempos de fogo e escassez há de ter sido basilar para que um novo campo dentro dele florescesse. Campo este que em sua magnificência possui flores de fé, borboletas de amizade e riachos de esperança, com águas azuis cristais em que apenas as grandes almas se banham. Como o encanto da natureza, espero ter sido nesta breve descrição, e que ao ter contato com a obra, reitere-se este mesmo encanto, acompanhado de uma mensagem de amor, fé e esperança.