A substituição dos meios hipomóveis pelos mecanizados na arma de Cavalaria do Exército Brasileiro ocorreu de forma gradativa, predominantemente no período de 1937 a 1973. Essa providência deu-se de forma defasada em relação a outros exércitos, como o dos Estados Unidos, que efetivaram tal medida no segundo quartel do século XX. No Brasil, a partir da II Guerra Mundial, intensificaram-se discussões sobre se era necessário ou não mecanizar a Cavalaria, até então uma arma quase toda hipomóvel. Percebe-se haver entre os militares do período em pauta duas tendências: a dos defensores da tradição, que desejavam a permanência do cavalo como instrumento de combate, e a dos adeptos da modernização, que pleiteavam a substituição dos meios hipomóveis pelos mecanizados. Esta obra tem em vista analisar o processo de transição em questão, verificar se efetivamente ocorreu um embate entre a tradição e a modernização acerca da mecanização da Cavalaria brasileira, e se for o caso, investigar como este foi superado.
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