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"Espécie de conto de fada a la sertaneja, a presente história é um misto de realidade, fantasia e prosa poética da melhor qualidade. Como em outros contos de fada, neste também tem príncipe, princesa e bruxa – ou melhor, bruxo, como o leitor há de perceber. Tudo começa muito tempo atrás quando certo velho, por razões mais que óbvias, deu pra comer carne de gato, contrariando uma convenção ainda hoje em voga, de que certos bichos não foram feitos pra ser comidos." José Gonçalves do Nascimento Seu cenário é o sertão adusto da terra do sol – sertão de guerra e paz – onde deuses e demônios…mehr

Produktbeschreibung
"Espécie de conto de fada a la sertaneja, a presente história é um misto de realidade, fantasia e prosa poética da melhor qualidade. Como em outros contos de fada, neste também tem príncipe, princesa e bruxa – ou melhor, bruxo, como o leitor há de perceber. Tudo começa muito tempo atrás quando certo velho, por razões mais que óbvias, deu pra comer carne de gato, contrariando uma convenção ainda hoje em voga, de que certos bichos não foram feitos pra ser comidos." José Gonçalves do Nascimento Seu cenário é o sertão adusto da terra do sol – sertão de guerra e paz – onde deuses e demônios coabitam em perfeita convivência, como se fora um banquete de bênção e maldição. Cada um tem seu herói De uma história que escutou Uns gostam do Sansão E outros do Vingador Meu herói foi verdadeiro Foi um grande guerreiro Meu herói foi o meu avô. Ele foi de carne e osso E não da imaginação Labutava dia e noite Nas caatingas do sertão Para ter seu alimento Trabalhou feito jumento Com muita dedicação. Ao lado de Sereia Pelejava o dia inteiro Eram amigos sinceros Um amor bem verdadeiro Não tinha eira nem beira Ele só tinha a Sereia Mas era um grande guerreiro. Encontrou Maria Ana Que trouxe mais felicidade Para o herói do sertão Que na flor da mocidade Por ela se encantou E seu amor conquistou Por toda a eternidade.
Autorenporträt
Nasci numa comunidade rural do município de Monte Santo no interior da Bahia, em 1972. Sou o 5º filho de uma família pobre formada por pai, mãe e 10 irmãos. Comecei a trabalhar muito cedo, ainda criança, auxiliando meu pai nos trabalhos da agricultura e quando não estava trabalhando, brincava com meus irmãos, construindo os nossos próprios brinquedos com a utilização de latas, potes de margarina, pedaços de madeira, entre outros objetos. A escola ficava em segundo plano, não fazia parte das prioridades. Estava matriculado na escola mais próxima que ficava a 5 km de casa, mas ia de vez em quando, e só quando estava na 3ª série é que aprendi a ler. Aos 18 anos deixei minha família e fui morar no seminário com o intuito de ser padre. Provavelmente, influenciado por meu irmão mais velho que já estava lá, e que mais tarde se tornaria padre. No seminário fiquei sete anos onde terminei o colegial e ingressei no curso de Filosofia. Por discordar de algumas atitudes da Igreja, abandonei o seminário e vim para São Paulo, com o apoio de um outro irmão que aqui morava. Cheguei aqui em setembro de 1997 com uma muda de roupa na mochila, um livro na mão (Menino de Engenho, de José Lins do Rego) e um violão nas costas. Em novembro desse mesmo ano, prestei concurso para Professor de Ensino Fundamental na prefeitura de Jandira-SP, onde trabalho até hoje. Trabalho também na prefeitura de Osasco-SP, onde moro.