Entre hóspedes aristocratas que se julgam descendentes de reis (e exigem vistas para o mar, mesmo no meio da cidade), casais em lua de mel que descobrem que o amor não resiste a um check-out tardio, e influenciadores obcecados em mostrar que estão a *viver a melhor vida*, percebe-se que a verdadeira experiência de um hotel é uma espécie de turismo antropológico, onde se paga por dormir, mas se ganha, de brinde, uma janela aberta para o lado mais ridículo da humanidade.
Prepare-se para rir das desventuras de um chef convencido que uma sardinha é digna de uma estrela Michelin, de um bartender que demora mais tempo a contar histórias que a fazer cocktails, e de um gerente cuja sanidade depende de esconder dos hóspedes que, no fundo, nada está sob controlo. No final, poderá concluir que os hotéis são um espelho de tudo o que é brilhante, caótico e maravilhoso nas pessoas com a vantagem de, neste caso, ser possível pedir um *late check-out*.
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