Neste livro, o autor faz análises de imagens clássicas. Uma espécie de semiologia proposta por Saussure (2006), defendendo que os signos estão imbricados nas imagens. O problema visto pelo autor é que nas imagens a significação vem antes dos significantes. Quando vemos uma imagem qualquer, vemos antes um significado, como se a imagem fosse um representante fiel do objeto representado. Enquanto o significante verbal fica escondido ou redobrado na própria imagem, gerando dois tipos de significantes: um como materialidade da própria imagem (fotografia, desenho etc.); o outro como imagem acústica do signo verbal. O que o autor afirma é que as palavras estão entranhadas nas coisas; pensamos por palavras. As imagens trazem as coisas à tona, à consciência, à presença, mas a consciência se dá, se fixa, se organiza, basicamente, na palavra. Se não soubermos os nomes das coisas, não reconhecemos nenhum objeto/imagem. Partindo de princípios filosóficos, usando Hegel; Engels; Bakhtin; Althusser; Vigotski; Cassirer; Wittgenstein etc., o autor expõe um paradoxo que se expressa na seguinte fórmula: a língua impossibilita que o homem conheça as essências das coisas, mas, em contrapartida, é única e a melhor forma que o homem tem para o acesso às coisas. Sua síntese: as representações sígnicas são representações ideológicas; o homem é movido literalmente por signos; o signo é a base da língua, a língua é a base do pensamento; o homem é um animal ideológico por usar signos linguísticos.
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