RESUMO O presente trabalho é de cunho qualitativo e tem como finalidade elucidar a independência opinativa na trama do romance Orgulho e Preconceito, da aclamada autora inglesa Jane Austen, por meio da análise dos diálogos da personagem Elizabeth Bennet, a heroína perspicaz, com as demais personagens da obra. Assim, temos por intuito evidenciar a insubmissão aflorada em Austen frente as amarras da sua época e manifesta no discurso empoderado da Ms. Bennet, uma jovem que repele os padrões sociais e o matrimônio por conveniência. Para embasar este trabalho, serão utilizados estudiosos tais como: Auerbach (1984), Beauvoir (1980, 2000), Copeland e Mcmaster (2011), Candido (2007), Morgan (1975), Perrot (2005), Woolf (2014), Wollstonescraft (2016), etc. Por fim, defendemos a ideia que se, em seu tempo, a romancista não podia ser considerada uma feminista, já que os fulgores do movimento propriamente dito borbulharam somente no século XX; entretanto, a seu modo, ela conseguiu externar o pensamento revolucionário da classe feminina em processo de adaptação à nova era que estava por vir. Palavras-chave: Independência Opinativa. Orgulho e Preconceito. Jane Austen.
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