Originário de ideias contratualistas e revoluções, o liberalismo eurocêntrico alinhou-se historicamente a diversas correntes políticas, firmando-se na maioria dos países. Na prática, o liberalismo normativo promoveu a liberdade de sujeitos privilegiados, titulares de "direitos" (geralmente brancos, adultos, heteronormativos e burgueses), às custas de minorias (crianças, travestis, povos ameríndios, negros e moradores de favela). Este livro apresenta um desafio à estabilidade do liberalismo contemporâneo: a crítica do autor não se baseia em argumentos filosóficos desencarnados, mas em teorias etnográficas embasadas em pesquisa de campo. Esta antropologia queer do liberalismo e o diligente retrato etnográfico da Favela da Rocinha enfrentam os juízos de pobreza e opressão, e os próprios limites da liberdade.
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