Em fevereiro de 2010, fui diagnosticada com um linfoma agressivo de mediastino não-Hodgkin. Poderia ser algo até esperado, afinal, se não morrermos de acidente, será de alguma doença; mas jamais para mim, uma jovem de 34 anos no auge da vida pessoal e carreira profissional. Foi um choque para todos. Em menos de 15 dias, tive que dar um "stop" e iniciar o tratamento, visto que o tumor estava me asfixiando. O que parecia ser um drama tornou-se uma lição de vida. Comecei a escrever um diário para registrar minhas experiências e aflições. Um dia, uma amiga minha leu, se divertiu e emocionou. Foi a primeira vez que ouvi: "Tati, você não pode guardar esses textos para você, você tem que publicar!". Foi o empurrão que faltava para iniciar as loucuras e devaneios que começaram a transformar os momentos pesados em leves, únicos e especiais, com uma dose de bom humor. Minhas filosofias começaram a divertir parentes e amigos; as minhas histórias e experiências ajudam pessoas em tratamento e seus parentes. A escolha da quantidade de sofrimento e alegria, seja neste período de doença ou na vida, é nossa. Cabe a cada um de nós o poder de colorir as páginas da nossa vida. E a mim, só me resta uma pergunta: Qual será a próxima cor que irei usar?
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