O primeiro capítulo, intitulado de Aprendizagem da língua portuguesa como segunda língua: desafios e propostas de ensino de autoria das pesquisadoras: Cleidiane da Penha Segura de Melo (SEMED/ PORTO VELHO- RO), Emanuelly Mariana Trindade Guimarães e Luciana Raimunda de Lana Costa (ambas da UNEMAT/MT) trata do ensino da Língua Portuguesa para alunos surdos que alegam ter sido um desafio para os professores, visto que estes precisam recorrer a métodos diferenciados dos já utilizados para o ensino dos ouvintes. Segundo as autoras, o ensino direcionado aos surdos deve se basear na modalidade visual-gestual, em contraposição à modalidade de ensino dos ouvintes que é oral-auditiva. Diante do exposto, o objetivo da pesquisa é destacar as principais metodologias utilizadas no ensino da Língua Portuguesa para surdos. Para isto, recorreram a inúmeras referências com o intuito de colaborarem para a pesquisa acadêmica sobre melhoria da qualidade da aprendizagem do aluno surdo, no contexto da educação bilíngue, que privilegia a Língua de Sinais como recurso fundamental para a educação de surdos e se valeram dos pensamentos de Pereira (2009), Quadros (1999) entre outros que discutem o cotidiano de alunos surdos na aquisição da Língua Portuguesa como segundo idioma. O texto ainda discute os desafios que o docente ouvinte enfrenta para adquirir a segunda língua (Libras) para se comunicar com a comunidade não ouvinte. Além de alternativas possíveis a serem implantadas e implementadas, não apenas pela escola, mas por toda a sociedade e os poderes públicos responsáveis por ações que visem a (des)construção de conceitos referentes à aprendizagem da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a Libras para toda a comunidade escolar. O segundo capítulo, cujas autoras são Deise Leite Bittencourt Friedrich (IFRS) e Antônia Cristina Valentim da Luz (UFMT) versa sobre O caráter interdisciplinar da terminologia: dos aspectos discursivos à textualidade. Elas acreditam que, graças ao crescimento da Linguística com as questões do uso da língua, foi possível à Terminologia, por sua especificidade interdisciplinar, também ser estudada à luz das Teorias do Texto e da Análise do discurso. Consideram também que - não há como negar - a inter-relação entre o texto, o discurso e os termos. Mais do que nunca, entendem que a Terminologia possui uma estreita relação com os sistemas linguísticos, textuais e discursivos. Cabendo ainda, salientar que a Terminologia mantém uma ligação com diversas áreas do conhecimento, a fim de que possamos ter um melhor amparo para reconhecimento de nosso objeto de estudo: o termo técnico-científico. Notam, então, forte imbricação entre Terminologia, Texto e Discurso, pois compartilham com a ideia de Cabré (2005) quando diz que o termo é uma entidade complexa, poliédrica, considerando além do aspecto cognitivo, mais duas outras dimensões: a linguística e a comunicacional. Ancorada neste princípio, a autora afirma que uma unidade do léxico geral assume uma condição de termo dentro do discurso especializado, fazendo com que se amplie mais o campo de estudo. Assim, buscam nessa pesquisa uma aproximação com os estudos da Teoria da Terminologia de cunho comunicativo e textual e de Patrick Charaudeau (2008), acreditando que os termos não são indissociáveis da língua comum, mas que num percurso de relações, a significação decorre do reconhecimento dos termos especializados, como um léxico que o falante especializado expressa em seu discurso. Na sequência, Eliane da Silva Deniz (UFMT) brinda-nos com Poesia de combate III: palavras que fazem guerra, cujo pano de fundo tem como cenário o período colonial em Moçambique que provocou feridas profundas que se arrastam ao longo do tempo na vida e na memória de muitas gerações de moçambicanos.
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