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Imagine uma época aonde a liberdade impera. Tudo é aceito e permitido. Não há limites e poucas regras. Acreditou que o sofrimento passaria longe, não é? Enfim, a tal felicidade suprema e desejada seria alcançada. Só existe um detalhe: o amor é o limite, o amor rejeitado, que não é correspondido, inalcançável. O personagem, livre e dono de si, esquece que a vontade do outro ainda subsiste. E mais, que ele é falho, erra e tem dúvidas que viram certezas, em um breve segundo (des) lucidez. Mal sabia, tolinho, que sua alta confiança em si, em seus diplomas, na sua condição financeira invejável, sua…mehr

Produktbeschreibung
Imagine uma época aonde a liberdade impera. Tudo é aceito e permitido. Não há limites e poucas regras. Acreditou que o sofrimento passaria longe, não é? Enfim, a tal felicidade suprema e desejada seria alcançada. Só existe um detalhe: o amor é o limite, o amor rejeitado, que não é correspondido, inalcançável. O personagem, livre e dono de si, esquece que a vontade do outro ainda subsiste. E mais, que ele é falho, erra e tem dúvidas que viram certezas, em um breve segundo (des) lucidez. Mal sabia, tolinho, que sua alta confiança em si, em seus diplomas, na sua condição financeira invejável, sua gana pela liberdade propriamente dita, de nada adiantaria sem amor, ou melhor, sem amor recíproco, e que o levaria à depressão. O personagem se perde nesse limiar entre liberdade e limite. A repetição, imposta pela rejeição e depressão, domina-o. A indiferença imposta pelo sentimento não correspondido irá destruí-lo? Será que ele entenderá que toda liberdade necessita de um limite previamente acordado? O clichê se faz presente: precisamos perder para valorizar? Ao perder o amor, perdemos o nosso amor, que às vezes chamamos de próprio. Será que ele sairá dessa depressão profunda ao não ser novamente correspondido? Nessas vinte e duas crônicas, descobriremos o desfecho, se ele conseguirá suportar a falta do desejo e o resultado de um ser angustiado por si e pelo outro.
Autorenporträt
Thiago do Santos Costa nasceu em 27 de dezembro 1983, no município de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Graduado em psicologia na Universidade Estácio de Sá e em gestão de recursos humanos pela mesma universidade, cursou pós-graduação em neurociência aplicada à psicologia, na Universidade Presbiteriana Mackenzie. É psicólogo clínico na clínica da família, no bairro K11 em Nova Iguaçu, psicólogo escolar do projeto SAEDAS NI e foi psicólogo hospitalar no Hospital Municipal Dr. Adalberto da Graça, em Paracambi/RJ. É conferencista e consultor de treinamentos em RHs de grandes corporações. Apaixonado por literatura brasileira, começou a escrever poemas e textos literários na juventude. Poeta e palestrante, dedica parte dos seus escritos à saúde mental e aos seus transtornos emocionais. Sem dúvida, Manuscritos de um suicida marcará essa geração.