Imagine uma época aonde a liberdade impera. Tudo é aceito e permitido. Não há limites e poucas regras. Acreditou que o sofrimento passaria longe, não é? Enfim, a tal felicidade suprema e desejada seria alcançada. Só existe um detalhe: o amor é o limite, o amor rejeitado, que não é correspondido, inalcançável. O personagem, livre e dono de si, esquece que a vontade do outro ainda subsiste. E mais, que ele é falho, erra e tem dúvidas que viram certezas, em um breve segundo (des) lucidez. Mal sabia, tolinho, que sua alta confiança em si, em seus diplomas, na sua condição financeira invejável, sua gana pela liberdade propriamente dita, de nada adiantaria sem amor, ou melhor, sem amor recíproco, e que o levaria à depressão. O personagem se perde nesse limiar entre liberdade e limite. A repetição, imposta pela rejeição e depressão, domina-o. A indiferença imposta pelo sentimento não correspondido irá destruí-lo? Será que ele entenderá que toda liberdade necessita de um limite previamente acordado? O clichê se faz presente: precisamos perder para valorizar? Ao perder o amor, perdemos o nosso amor, que às vezes chamamos de próprio. Será que ele sairá dessa depressão profunda ao não ser novamente correspondido? Nessas vinte e duas crônicas, descobriremos o desfecho, se ele conseguirá suportar a falta do desejo e o resultado de um ser angustiado por si e pelo outro.
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