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Seminar paper from the year 2002 in the subject Romance Studies - Portuguese Studies, grade: Muito bom (= Note 1), University of Lisbon (Departamento de Língua e Cultura Portuguesa (Faculdade de Letras)), course: Seminar "Ficção Portuguesa Contemporânea", language: Portuguese, abstract: Com “As palavras poupadas”, volume de contos composto por nove narrativas, do qual faz parte o conto presente, Maria Judite de Carvalho recebeu o prémio Camilo Castelo Branco da Sociedade Portuguesa de Autores em 1961. A escritora nasceu a 18 de Setembro de 1921 em Lisboa e, com três meses de idade, quando os…mehr

Produktbeschreibung
Seminar paper from the year 2002 in the subject Romance Studies - Portuguese Studies, grade: Muito bom (= Note 1), University of Lisbon (Departamento de Língua e Cultura Portuguesa (Faculdade de Letras)), course: Seminar "Ficção Portuguesa Contemporânea", language: Portuguese, abstract: Com “As palavras poupadas”, volume de contos composto por nove narrativas, do qual faz parte o conto presente, Maria Judite de Carvalho recebeu o prémio Camilo Castelo Branco da Sociedade Portuguesa de Autores em 1961. A escritora nasceu a 18 de Setembro de 1921 em Lisboa e, com três meses de idade, quando os seus pais partiram para a Bélgica, foi entregue às tias, que desapareceram quando ela era ainda criança. Por volta dos 10 anos, a mãe morreu de tuberculose, devido à qual morrerá também, logo a seguir, sucedendo a esta verdadeira “linha de túmulos”1, o irmão. Cinco anos mais tarde, o pai desaparecerá num truque de macabra magia. Depois de se ter licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa, foi viver, junto ao seu marido, o professor universitário e escritor Urbano Tavares Rodrigues, para França em 1949, onde o casal permaneceu até 1955. Embora tivesse escrito em 1949 o seu primeiro conto para a revista Eva e outros pequenos para o Diário Popular nos anos de 1949 e de 1953, foi só em 1959 que publicou Tanta Gente, Mariana, o seu primeiro conjunto de contos, considerado como uma revelação pela imprensa da época. A partir de 1968, Maria Judite de Carvalho foi redactora do Diário de Lisboa (1968-1975), da revista Eva (até 1975) e de O Jornal (1976-1983). Além disso, ecreveu crónicas para o “Suplemento Mulheres” do Diário de Lisboa sob o pseudónimo Emília Bravo. Colaborou com vários outros jornais e revistas. A obra de Maria Judite de Carvalho, que morreu em 1998, compreende crónicas, contos, novelas, romance, poesia e teatro.