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Ao que parece, no início só havia mulheres, que se intercruzavam para manter o processo de formação e consolidação da espécie, processo que continua em pleno curso. Os homens só viemos depois, muito depois. Talvez milhões de anos depois! Mas não disseram que a Eva foi feita das costelas de Adão? Pois é, precisamos ter uma conversa séria! Toda ideia nova gera ceticismo e desconfiança, o que é natural e previsível. Como empreendedor e criador, conheço muito bem esta barreira de entrada. Mesmo assim, tomo a liberdade de lhe oferecer aqui uma ideia nova, por saber que, por disruptiva, pode lhe…mehr

Produktbeschreibung
Ao que parece, no início só havia mulheres, que se intercruzavam para manter o processo de formação e consolidação da espécie, processo que continua em pleno curso. Os homens só viemos depois, muito depois. Talvez milhões de anos depois! Mas não disseram que a Eva foi feita das costelas de Adão? Pois é, precisamos ter uma conversa séria! Toda ideia nova gera ceticismo e desconfiança, o que é natural e previsível. Como empreendedor e criador, conheço muito bem esta barreira de entrada. Mesmo assim, tomo a liberdade de lhe oferecer aqui uma ideia nova, por saber que, por disruptiva, pode lhe ajudar muito a compreender alguns elementos fundamentais de nossa realidade, facilitando poderosamente a atualização e a revisão de alguns conceitos milenares, agora em vias de se tornarem obsoletos e inservíveis. Se alguém lhe dissesse, então, que no passado só havia mulheres, e que os homens surgimos no planeta milhares, talvez milhões, de anos depois, como você reagiria? Com surpresa, descaso ou indignação? Imagino que com uma mistura desses três sentimentos. Pois saiba que vai aqui conhecer alguns fatos que darão suporte bastante consistente a uma hipótese curiosa. Para ficarmos só no primeiro deles, por enquanto: por que os homens temos mamilos? Receio que, como eu, você não tenha uma resposta definitiva. Esse é apenas um destes fatos. Ao que tudo indica, no início da formação e consolidação de nossa espécie, só havia mesmo fêmeas, e não machos. Outro fato é que os cromossomas Y, determinadores da masculinidade, só surgiram milhares, talvez milhões, de anos depois dos cromossomas X. Em todo esse intervalo de tempo, portanto, não pode ter havido homens. A Síndrome dos Guevedoces, uma anomalia real conhecida e já elucidada pela ciência, endêmica na República Dominicana e noutros países, faz com que alguns meninos nasçam meninas, perfeitas e funcionais. No início da puberdade, se transformam definitivamente em meninos, também perfeitos e funcionais. Este é outro destes fatos, revelando o quão "simples" pode ser a reversão de sexos e, eventualmente, o desenvolvimento de machos a partir de uma matriz feminina. A se aceitar essa possibilidade, até agora inconteste, muitos conceitos e limites pessoais e sociais cairão por terra. Este ensaio apresenta essa hipótese de maneira detalhada, traz várias outras evidências que a apoiam e algumas das surpreendentes decorrências de sua aceitação, chegando a conclusões inusitadas, inaugurando uma discussão e uma visão da realidade absolutamente disruptivas.
Autorenporträt
Ricardo é nascido em Juiz de Fora (MG), em 1958. Observador atento das realidades, tanto a coletiva quanto algumas pessoais, procura desvendá-las de forma sistemática e isenta, sempre por meio das lentes preclaras das ciências e dos fatos, nunca escorado em doutrinas, religiões ou correntes de pensamento pré-formatadas, que ele, em geral, abomina. A liberdade de pensamentos, ações e expressões é seu valor mais sagrado, e se considera bem-sucedido no desafio hercúleo de exercê-la em seu dia a dia. Engenheiro Agrônomo nas horas vagas, tem extensa folha de serviços prestados ao longo de quase 40 anos de atividade profissional em cargos de produção, gestão e liderança em grandes empresas. Seu ofício de fato é o de observar e criar explicações defensáveis para tudo aquilo que não consegue entender em análises mais imediatas, além da estimulante atividade de criar novas soluções. Atua hoje como consultor de empresas nas áreas de finanças, sustentabilidade e novos projetos. Tem sete títulos publicados, incluindo este, sendo seis ensaios de hermenêutica tratando do que ele chama de "filosofísica", embora também navegue por outros campos do conhecimento, como por alguns compartimentos da biologia, do comportamento, psicologia e do marketing, entre outros. Escreveu também um romance igualmente distópico. Todas essas obras são apresentadas ao final deste livro. Para ele, o conhecimento deve gerar consequências práticas e fecundas. Este ensaio nasce dessa postura, ao considerar equivocadas e ingênuas algumas discussões nascidas de ideologias de gêneros, comportamentais, pedagógicas e correlatas, particularmente as conduzidas em alguns meios religiosos, acadêmicos e políticos que, segundo ele, apontam para direções perigosas, por se basearem em dogmas via de regra presunçosos, indefensáveis e por demais simplórios e escapistas.