Na conjuntura pós-pandêmica, com a ascensão da extrema direita e a incerteza econômica global, as famílias estão em transformação. No Brasil, esse fenômeno é agravado pela polarização ideológica, disparidade social crescente e aumento do precariado em uma sociedade capitalista, consumista e individualista. As questões de gênero, especialmente dentro do ambiente familiar, refletem os papéis tradicionais femininos e masculinos. Essa obra, fundamentada no pensamento complexo de Edgar Morin, utiliza uma abordagem qualitativa, exploratória, interdisciplinar e dialética para investigar se a mediação, como técnica consensual de resolução de conflitos, interfere na equidade de gênero em conflitos familiares pré-judiciais. O primeiro capítulo caracteriza as famílias brasileiras e seus papéis de gênero. O segundo redefine a igualdade como equidade, explorando sua relação com os papéis familiares. No terceiro, a conflitologia é utilizada para compreender os conflitos e a mediação, examinando o CEJUSC. O quarto capítulo analisa se as mediações pré-processuais observadas promovem equidade ou perpetuam desigualdades de gênero. Constatando a prevalência da desigualdade de gênero e a raridade da equidade, a pesquisa propõe políticas públicas abrangentes para mudanças profundas, incluindo a promoção da sororidade e das múltiplas masculinidades.
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