Diante da necessidade de estabelecer pontes entre as diversas áreas que integram as chamadas Ciências Humanas, "Medicalização da Diferença" objetiva fomentar a ligação entre duas, quais sejam, Psicologia Social e Antropologia da Saúde. Para tanto, o livro parte de um viés analítico crítico para problematizar noções de saúde e doença que são constantemente postas em prática no cotidiano dos sujeitos. Através do arcabouço das searas mencionadas, visa-se compreender e analisar em que medidas o discurso biomédico ocidental se estabelece enquanto hegemônico e por quais meios. Enfocando o apagamento de diversos saberes e práticas que também se fazem presentes nos diversos ideários culturais para o tratamento de afecções promovidos pelos saberes biomédicos, argumenta-se na necessidade de se conhecer e entender a pluralidade de arcabouços possíveis que são acessados pelos sujeitos para construir seus itinerários terapêuticos. Assim, a construção argumentativa possibilita mostrar como, por mais que os saberes biomédicos pretendam, a hegemonia biomédica não garante a exclusividade de acesso à itinerários terapêuticos, que através da atuação constante dos sujeitos padecentes são cada vez mais plurais.
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