Este texto trata de um dos mais importantes desafios da espécie humana no século XXI: frear a perda de biodiversidade causada pelo impacto das ações antropogênicas. No Brasil, país detentor do maior número de espécies no planeta e de alguns dos mais importantes "biomas" em termos de conservação, ocorreu um verdadeiro desmonte das políticas de conservação dos recursos naturais e biológicos a partir do golpe de estado de 2016 e da subsequente chegada ao poder de uma extrema direita ultraneoliberal, que, de imediato, implementou uma política de autêntico desmonte dos mecanismos de fiscalização e a efetiva destruição da legislação ambiental existente. O livro foi escrito utilizando conceitos científicos da literatura em Biologia da Conservação e Ecologia, mas não pretende ser neutro em nenhum momento quanto às implicações ideológicas e sociais do golpe. Usa de metáforas e provocações para discutir os rumos atuais e suas consequências, e pretende ser embriagadamente idealista e utópico frente à realidade trágica que vivemos. Como denúncia, aponta para os que considera responsáveis por essa verdadeira catástrofe, com efeitos imediatos para os que vivem neste país hoje, e incomensuráveis para as gerações futuras e sua qualidade de vida. Esta não é uma obra de ficção, e os nomes e personagens são reais, mesmo parecendo fazer parte de algum roteiro de série ficcional ou filme-catástrofe. Apesar das cores pessimistas e do iminente choque da nau dos insensatos com as rochas no meio da tempestade, parece claro que esses eventos podem ser os reagentes e as enzimas necessárias para o surgimento de uma nova sociedade, além de mais humana, mais biodiversa e que permita a cada indivíduo viver a sua plenitude na diversidade.
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