É um texto apresentado como tese de doutorado em Antropologia Social, na USP. Está no movimento antropológico de tornar familiar o estranho, o que busquei no mestrado. O presente texto refere-se ao grupo familiar para o autor, com isso o pêndulo foi para: o estranhamento do familiar. Procura contextualizar histórica e geograficamente um grupo de teuto-brasileiros que erigiram um lugar no "meio do mato", próximo ao rio Comandaí, no oeste do Rio Grande do Sul, BR, quase divisando com a Argentina. Como elementos chaves de análise, aparecem duas festas características: Kerb, tradicional de cada comunidade e a Oktoberfest, atual realizada em centro urbano. Aparecem também a oposição externa na distinção com o que não corresponde a uma origem germânica, ao mesmo tempo que não se confundem com o alemão; distinguem-se de um elemento que residia no local, mas apresentava comportamento desviante - como não se deve ser. Nesses referenciais foi se desenhando a imagem de quem é o teuto-brasileiro de Cerro Largo, melhor, quem é o Karakwatoer. Isso importa para se identificar, afirmando seu rosto, seu jeito, sua fé, sua ética, seu ser gente!
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