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E, então, a França se casou com o Brasil. Dos bistrôs de Paris aos elegantes salões de ricaços de New York, das igrejas de bucólicas aldeias da França a terreiros de candomblé de Maceió, Chantal Frazão, num turbilhão de casos, lembranças e histórias, delicia-nos com passagens desse tumultuado matrimônio. Nascida em um lar onde ainda estavam presentes as sequelas das duas grandes guerras, com um pai autoritário e uma mãe puritana, a autora mostrou desde cedo sua rebeldia, sua vontade de ser e conhecer o mundo. O leitor vai se deliciar com as aventuras da adolescente indisciplinada, expulsa de…mehr

Produktbeschreibung
E, então, a França se casou com o Brasil. Dos bistrôs de Paris aos elegantes salões de ricaços de New York, das igrejas de bucólicas aldeias da França a terreiros de candomblé de Maceió, Chantal Frazão, num turbilhão de casos, lembranças e histórias, delicia-nos com passagens desse tumultuado matrimônio. Nascida em um lar onde ainda estavam presentes as sequelas das duas grandes guerras, com um pai autoritário e uma mãe puritana, a autora mostrou desde cedo sua rebeldia, sua vontade de ser e conhecer o mundo. O leitor vai se deliciar com as aventuras da adolescente indisciplinada, expulsa de várias escolas, que falsificava com maestria a assinatura do pai no boletim; vai se comover com a criança incompreendida, que buscava refúgio com a avó e o tio-avô; vai acompanhar os amores e as aventuras da jovem parisiense, seu casamento com um alagoano e sua vinda para o Brasil. Vai descobrir a esposa apaixonada, a mãe amorosa e a mulher séria, mas sempre curiosa, divertida e irreverente, capaz de enlouquecer seu psiquiatra, arrumar estripulias numa butique nova-iorquina ou extrapolar num coquetel de bacanas. São histórias de mandingas, terreiros, namoros exuberantes, mortes e sofrimentos (até assassinatos), depressões e alegrias, histórias que têm fins surpreendentes. Ou que não têm fim...
Autorenporträt
Nossa autora, Chantal Jeanne Lafaye Frazão, nasceu nos arredores de Paris, em pleno baby boom do pós-guerra. Crescida numa família francesa, de classe média, Chantal entrou em contato com a música brasileira quando tinha apenas 10 anos. A canção em questão era Samba Saravah (Samba da Benção, de Vinícius de Moraes) interpretada pelo cantor e músico francês Pierre Barouh. Foi paixão à primeira escuta! A partir desse dia, sentiu-se estranhamente ligada ao país tropical. Foi viver em Paris quando tinha apenas 21 anos. Pouco depois de se mudar, a jovem cruzou o caminho de um brasileiro chamado Antônio. Assim que colocou os olhos nele, ela soube que o destino havia enfim chegado à sua porta! Em pouco tempo se apaixonaram, casaram-se e foram viver em Maceió, no ano de 1979. Chantal virou rapidamente uma alagoana, tornou-se espiritualizada; aprendeu a preparar caruru e bobó de camarão e até dessalgar carne do sol. Além disso, ela foi bater também em terreiros de candomblé. Acompanhando o esposo brasileiro nas suas viagens de negócios, Chantal aproveitou a vida e aprontou em NYC, Londres e outros lugares onde sua curiosidade a fez vivenciar inúmeras aventuras, algumas hilárias, outras dramáticas. Através desses relatos, a autora pega o leitor pela mão e o leva para passear nas suas perambulações pelo mundo afora...