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O mundo é maravilhoso, mas está cheio de contradições, incertezas, injustiças. E é olhando para esse mundo que a poesia serviu de pretexto para a autora dizer o que tem que dizer, nem que para isso tenha se virado do avesso, para expor seus sentimentos, suas dores, frustrações, mas também a esperança de um mundo melhor, mais humano, mais justo, no melhor sentido da palavra, numa busca constante de liberdade, igualdade, consciência e felicidade para todos, sem exceção.

Produktbeschreibung
O mundo é maravilhoso, mas está cheio de contradições, incertezas, injustiças. E é olhando para esse mundo que a poesia serviu de pretexto para a autora dizer o que tem que dizer, nem que para isso tenha se virado do avesso, para expor seus sentimentos, suas dores, frustrações, mas também a esperança de um mundo melhor, mais humano, mais justo, no melhor sentido da palavra, numa busca constante de liberdade, igualdade, consciência e felicidade para todos, sem exceção.
Autorenporträt
Nasci em Ubiratã, interior do Paraná, no dia 13 de agosto de 1966 e fui batizada com o nome Sandra Mara Leite de Andrade, filha de Cecília Camargo de Andrade e Raimundo Leite de Andrade. Não quis esperar nove meses para vir ao mundo. Aos sete, causei. Primeira filha, primeira neta, com moleira em formação e com apenas 1 quilinho, era tão pequena que "até cabia em uma caixinha de sapato", como dizia minha avó. Acredito que a vontade de vir ao mundo tenha sido tão grande, que meus sonhos de infância e adolescência, de querer conquistá-lo, foram o reflexo disso, dos ensinamentos da minha família e dos meus professores dos primeiros anos de escola e do Colégio Estadual Carlos Gomes, que despertaram, em mim, a vontade de ser. Aos 17 anos fui para Cascavel, e lá descobri que, de fato, o mundo era bem maior do que eu imaginava. E foi lá, também, que comecei a colocar em prática, o que fui descobrindo em mim mesma: a arte, a poesia, o olhar crítico sobre esse mundo e a vontade de transformá-lo. A poesia nasceu em mim, de uma cena impactante, quando, num fim de tarde, no ponto de ônibus, vi uma menina fazendo "programa", entrando num carro qualquer. Naquele instante senti uma necessidade imensa de escrever, de expressar a tristeza que senti, principalmente pela minha impotência diante da cena. Então, num pequeno pedaço de papel, escrevi a minha primeira poesia: Natureza Humana. Eu tinha 20 anos, na época. De lá para cá, não parei mais de escrever. Já o olhar crítico, a imaginação sociológica e a consciência do meu papel, foram despertadas em Curitiba, pelos meus professores e colegas do curso de Ciências Sociais, da Universidade Federal do Paraná, entre 1991 e 1995. Depois, por todos que passaram pela minha vida profissional, principalmente no Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, onde descobri o quanto jovens em situação de vulnerabilidade social precisam do nosso esforço de ensinar. Hoje, com 54 anos, moro em Guaratuba, litoral sul do Paraná. Casada com Alexandre Bueno e mãe do Vinicius e da Annita. Sou professora de Sociologia e História do Colégio Estadual Dra. Zilda Arns Neumann e pesquisadora da cultura caiçara paranaense. E, como escritora, ainda estou em busca de realização dos meus sonhos, sendo, um deles, mostrar ao mundo o Meu avesso do meu lado inteiro.