8,49 €
8,49 €
inkl. MwSt.
Sofort per Download lieferbar
payback
0 °P sammeln
8,49 €
8,49 €
inkl. MwSt.
Sofort per Download lieferbar

Alle Infos zum eBook verschenken
payback
0 °P sammeln
Als Download kaufen
8,49 €
inkl. MwSt.
Sofort per Download lieferbar
payback
0 °P sammeln
Jetzt verschenken
8,49 €
inkl. MwSt.
Sofort per Download lieferbar

Alle Infos zum eBook verschenken
payback
0 °P sammeln
  • Format: ePub

Nossos indígenas reúnem em suas tradições um acervo de mitos e heróis tão significativo quanto o de qualquer povo do planeta. Os mais antigos se confundem praticamente com o Gênesis e podem ser surpreendidos roubando o fogo dos deuses para ajudar a humanidade. Há os responsáveis pela desobediência e tantos outros que sobreviveram aos dilúvios e destruições de ordem variada. Toda essa representação simbólica volta-se ora para a explicação da origem do universo e da vida, ora para as fontes inaugurais de um povo ou uma nação indígena. A riqueza imaginativa e expressiva, em ambos os casos, se…mehr

  • Geräte: eReader
  • mit Kopierschutz
  • eBook Hilfe
  • Größe: 20.21MB
Produktbeschreibung
Nossos indígenas reúnem em suas tradições um acervo de mitos e heróis tão significativo quanto o de qualquer povo do planeta. Os mais antigos se confundem praticamente com o Gênesis e podem ser surpreendidos roubando o fogo dos deuses para ajudar a humanidade. Há os responsáveis pela desobediência e tantos outros que sobreviveram aos dilúvios e destruições de ordem variada. Toda essa representação simbólica volta-se ora para a explicação da origem do universo e da vida, ora para as fontes inaugurais de um povo ou uma nação indígena. A riqueza imaginativa e expressiva, em ambos os casos, se combina para dar corpo a narrativas de beleza singular, em que fenômenos climáticos, corpos astronômicos, fauna, flora e mundo humano se comunicam livremente e compartilham o mesmo status de importância porque, afinal, todos são vivos e se convertem uns noutros, o tempo todo: tanto a Lua pode descer para namorar um moço, quanto um tropel de crianças arteiras pode ir morar no céu e seus olhos, transformados em estrelas, velarem para todo o sempre a noite sobre a Terra. Desde que os europeus puseram os pés no continente americano, um fluxo contínuo de histórias indígenas locais passou a fecundar suas culturas. No caso do Brasil, recolhidas desde o início da colonização e vertidas para o registro escrito, seja por lusos, seja por viajantes e aventureiros de outras nacionalidades, essas histórias passaram a integrar a base da cultura brasileira. Neste Mitologia indígena, que a Editora Nova Alexandria traz ao leitor, mostra o trabalho que o escritor e pesquisador Luiz Galdino disponibiliza através de um recorte preciso desse já vasto acervo de narrativas tradicionais indígenas brasileiras - um árduo trabalho, pois tanto a diversidade de culturas brasilíndias oferece ao pesquisador um vasto acervo, quanto a beleza das narrativas tornou dolorosa a seleção. Aqui Luiz Galdino, como todo aquele a quem cabe a difícil tarefa de produzir uma antologia representativa, realizou felizes opções, a partir de critérios rigorosos, elucidados ao fim do volume no capítulo "Mitos, contos e fábulas". A criação do universo, da vida, das plantas e dos bichos; a conversão de homem em bicho e de bicho em homem; os astros interferindo nas relações entre os humanos e os humanos galgando os céus, metamorfoseados em corpos celestes; viagem de ida e volta ao mundo dos mortos; batalhas épicas entre nações indígenas... esses outros temas essenciais comparecem significativamente para deixar transparecer, por meio de ricas narrativas, o modo de sentir, pensar e viver daqueles que desde tempos imemoriais ocupam a Terra Brasilis. A riqueza imaginativa e expressiva se combina para dar corpo a narrativas de beleza singular, em que fenômenos climáticos, corpos astronômicos, fauna, flora e mundo humano se comunicam livremente e compartilham o mesmo status de importância porque, afinal, todos são vivos e se convertem uns noutros, o tempo todo: tanto a Lua pode descer para namorar um moço, quanto um tropel de crianças arteiras pode ir morar no céu e seus olhos, transformados em estrelas, velarem para todo o sempre a noite sobre a Terra.

Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, P, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.

Autorenporträt
Luiz Galdino é paulista de Caçapava, Vale do Paraíba. A formação em Artes levou-o a pesquisar a Arte Rupestre pré-histórica no Brasil, na década de 1970, quando viajou todo o país desde o Rio Grande do Sul à Amazônia. O resultado dessa iniciação pode ser aquilatado na sua instigante obra Itacoatiaras: Uma Pré-história da Arte no Brasil, publicado pela Editora Rios, em 1988. O livro citado marcaria de forma indelével seu encontro com a pré-história brasileira, que ele pesquisa há 40 anos. E, no ano de 2002, publicaria "Peabiru: os incas no Brasil", um ensaio sobre caminhos indígenas que uniam o Atlântico ao Pacífico, num período que antecede de mais de um milênio o descobrimento oficial do continente. A obra em questão recebeu o Prêmio Clio, da Academia Paulistana de História, em 2004. O livro Astronomia indígena constitui um capítulo inédito nos seus estudos sobre os registros rupestres pré-históricos do país, patenteando que os nossos indígenas, como de resto todos os povos do planeta, realizaram observações sistemáticas do céu, criando calendários sócio-econômicos e cerimoniais. Este Mitologia indígena dá continuidade a seu trabalho de pesquisa e difusão das culturas indígenas brasileiras. Galdino é membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Instituto Paulista de Arqueologia e Sociedade Paraibana de Arqueologia.