Nenhum outro artista brasileiro foi protagonista de uma experimentação tão significativa em sua relação com a natureza como Roberto Burle Marx. Por meio de seu trabalho, o paisagismo nacional se transmutou por completo. Pela primeira vez no país, a mera importação de elencos vegetais e vocabulários plásticos estrangeiros foi sobrepujada por uma prática paisagística calcada na invenção, na originalidade e no reconhecimento de uma identidade cultural brasileira. Modernidade verde: jardins de Burle Marx propõe uma leitura inovadora desse e de outros aspectos da obra de um personagem central do paisagismo do século XX, focalizando algumas de suas principais realizações entre as décadas de 1930 e 1960, revisitando trabalhos hoje clássicos, como o Sítio Santo Antônio da Bica, as residências Monteiro, Kronsfoth, Somlo, Cavanellas e Gomes, o Ministério da Educação e Saúde, o MAM/RJ, o parque do Flamengo, e projetos menos conhecidos, como os jardins públicos do Recife, os parques Vereda e do Barreiro, as praças Santa Rosa e Salgado Filho. Afora vários documentos inéditos, entre fotografias, estudos e desenhos, a publicação apresenta, pela primeira vez, os projetos acompanhados da especificação botânica original, constituindo uma homenagem da Editora Senac São Paulo e da Editora da Universidade de São Paulo ao paisagista, no ano em que se celebra o centenário de seu nascimento (2009).
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