"Implacável e dilacerante." ELLE Dois jovens irmãos. No instante que transformará suas vidas para sempre, ele tem dezenove e ela, treze anos. Esta história poderia ser resumida em poucas palavras, aquelas que a caçula, testemunha involuntária, pronuncia ao telefone, com a voz trêmula: "O papai acabou de matar a mamãe". No rescaldo desse choque profundo, esses jovens destroçados terão que lidar com a dor, a raiva, a culpa e o afeto. E serão compelidos a revisitar o passado para tentar compreender a terrível mecânica que levou a esse ato indizível. Narrada com delicadeza e precisão, esta obra de ficção inspira-se em fatos reais para explorar mais que uma questão social; ela traça o penoso caminho de duas vítimas colaterais e invisíveis em busca de reaprender a viver. "Com grande delicadeza, Philippe Besson explora o tema do feminicídio e suas consequências. É fascinante, bem engendrado e está no centro das questões atuais." Livres Hebdo "Este livro não é sobre uma notícia de jornal, é um retrato arrepiante da mancha de óleo na qual as crianças, vítimas colaterais, são mergulhadas pelo resto da vida." Marie-Claire "A força ficcional deste romance, que é mais verdadeiro do que a vida real e inspirado em fatos verídicos, é igualada apenas pela escrita sóbria de Philippe Besson, que está no ápice de sua forma, ao sondar corações e almas e relatar as dificuldades de viver o dia seguinte para essas vítimas invisíveis." La Provence "Este é um livro que vai te prender pelo ventre." Augustin Trapenard, La Grande Librairie "Elegância, precisão... um texto magnífico. Uma leitura obrigatória." FNAC Vichy "Philippe Besson escreve um livro sóbrio, sem uma palavra desnecessária, atravessado por uma raiva fenomenal, a raiva do filho, a raiva dele, a nossa raiva. Em um gesto literário de grande elegância, ele devolve a dignidade a todas as mulheres vítimas de violência doméstica e às 'vítimas colaterais': filhos, parentes, amigos, que as amaram e perderam. Mulheres cuja história é sagrada, mesmo quando desprezadas pela violência dos homens ou tratadas como um caso menor pelos tribunais e pela imprensa." Le Point "Philippe Besson examina uma ferida aberta com efeitos posteriores indeléveis. Ele evoca a jornada dos pais, como eles se conheceram e o desgaste de seu relacionamento. Em seu estilo conciso, com uma lucidez implacável, ele conta a história não de uma notícia, mas de um fenômeno social sobre o qual recebemos estatísticas contundentes todos os anos. Ele destaca a negligência, a covardia e a inconsistência que levam ao irreparável." L'Obs
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