O presente estudo é voltado para analisar documentos e fontes necessárias que reportam a violência de gênero sofrida por profissionais nas instituições militares da Segurança Pública do Estado do Ceará. Neste ensaio teórico, e ante o exposto, o foco é a mulher militar e sua relação com as dinâmicas de poder e gênero no ambiente de trabalho, sobretudo sob a ótica do assédio e da discriminação. Objetiva-se fomentar o tema sobre assédio sexual no âmbito da segurança pública, possuindo um caráter inédito ao observar que a inserção das mulheres nesse campo profissional encontra-se em construção. Desse modo, a metodologia tem estribo na Análise de Discurso Crítica (ADC) de Norman Fairclough. Nos apoiamos na ADC em razão de nos possibilitar analisar os aspectos que envolvem as relações de poder identificadas nos discursos e práticas sociais desse campo. Percebemos que a cultura hegemônica masculina e todas as nuances que a envolvem se dá não só na sociedade, mas nos aparelhos estatais (especificamente para o presente estudo, no campo militar) e seus movimentos também estão igualmente disputando esse sentido, que, longe de possuir uma natureza jurídica, é construído em meio às disputas entre os grupos (dominantes e dominadas).
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