A formação docente é um processo histórico e social, constituído e constitutivo de relações, permeado por tensões e negociações, no qual a trama do fazer educativo é tecida. Ao mesmo tempo, é mediante o movimento das relações históricas e sociais estabelecidas e das situações dramáticas vividas, que cada professora se apropria do fazer docente, de si mesma e da própria docência. Ela internaliza e constrói singularidade, individualidade e sua identidade profissional. Nesse processo, a escrita narrativa tem um papel potente e importante. Ela é formativa, pois possibilita não só a formação e a transformação de quem escreve, mas também poderá promover informações, formação e mudanças em quem as lê. [...] tudo que escrevi não é sobre mim, nem sobre a constituição de minha identidade docente. [...] sou constituída por muitas e múltiplas mulheres. Minha voz e minhas letras são atravessadas por múltiplas vozes, palavras e letras. O que sou e os papéis que ocupo são perpassados por muitos papéis, lugares, sujeitos e significados, ou seja, por muitas perejivanie, pois o que aprendi sobre minhas particularidades e características, conheci, aprendi e extrai com as outras (pibidianas, professoras iniciantes, professoras supervisoras e regentes) e por meio delas. Minhas perejivanie são marcadas por perejivanie de outras.
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