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De Boa Vista do Cassiano a Poranga, acompanhamos – no romance – a saga de Antônia e sua família. O texto fluido, tocante e íntimo nos revela as agudezas e a sabedoria da pequena menina que, na inocência da infância, está prestes a descobrir as belezas e as dores que a vida lhe reserva. Somos guiados pelos regionalismos e o jeito encantador de uma narradora que está a costurar, em uma vívida colcha de retalhos, as memórias que a constituem. A andanças de seu pai, Antônio Garapeira, as doçuras e amarguras de sua mãe, os casamentos de sua avó, Belinha, e as desventuras de seus irmãos compõem o…mehr

Produktbeschreibung
De Boa Vista do Cassiano a Poranga, acompanhamos – no romance – a saga de Antônia e sua família. O texto fluido, tocante e íntimo nos revela as agudezas e a sabedoria da pequena menina que, na inocência da infância, está prestes a descobrir as belezas e as dores que a vida lhe reserva. Somos guiados pelos regionalismos e o jeito encantador de uma narradora que está a costurar, em uma vívida colcha de retalhos, as memórias que a constituem. A andanças de seu pai, Antônio Garapeira, as doçuras e amarguras de sua mãe, os casamentos de sua avó, Belinha, e as desventuras de seus irmãos compõem o quadro sensível de uma família nordestina que sonha em ser protagonista de sua própria história, assim como Antônia já é.
Autorenporträt
Edna Barbosa nasceu em 1969, no interior do Maranhão. Aos 5 anos, foi morar numa pequena cidade no Ceará e acabou cearense, juntamente dos irmãos. Na década de 80, migrou do Nordeste para Brasília, onde se radicou e vive. Estudou Gastronomia, Medicina Tradicional Chinesa e um universo de outras maneiras de lidar com as dores da vida. Seguindo sua natureza, tornou-se uma cultivadora de mão cheia, multiplicando todo tipo de vida por todos os lugares em que vai sendo plantas medicinais, ornamentais, hortaliças, raízes, flores, frutos e todos os bichos do pátio e do mato que vêm comer em sua cozinha. Sempre foi uma contumaz observadora e crítica do comportamento humano e de si mesma, daí que era inevitável estudar Psicologia. Entretanto tinha mais o que fazer que ficar discutindo Kent em bancos de escola e decidiu que o importante era continuar caminhando. Andou pela Europa olhando e aprendendo, fechando essa parte, pisando os caminhos marcados por São Tiago de Compostela. De espírito sempre inquieto, seguiu fervendo de dúvidas e isso a levou a muitos momentos terapêuticos, mas a fervura só baixou quando percebeu que o que precisava mesmo era de raiz. Olhou pro seu umbigo e começou a cavar, como sempre fazia na horta atrás do galinheiro. Isso durou mais de 15 anos, durante os quais pôs de pé uma árvore cujos frutos são pessoas que vieram antes dela. Levantando sua árvore genealógica, a autora colecionou relatos, fotos, certidões, contos, causos e muitas viagens de volta ao pé de serra em que cresceu. Um dia, deu-se por satisfeita e juntou tudo em forma de texto pra olhar ao seu passado com os olhos do corpo e do espírito. Tava ali uma raiz rica e forte, muito bem plantada. Com pouco cresceu, botou um talo bem bonito e na ponta coisas inesperadas apareceram: um romance, uma escritora e... mais um canteiro pra cuidar.