Com base na teorização da "crítica biográfica fronteiriça" e dos estudos de coloniais, o presente trabalho traz os resultados de uma tese de doutorado comprometida em desmantelar a narrativa da história universal. Embora trate de um trabalho de investigação científica, o texto rompe com os padrões do academicismo moderno e eurocêntrico, mesclando aspectos biográficos (e fronteiriços) com uma teorização fortemente de colonial. Em tom autobiográfico, o primeiro capítulo resgata o espaço de origem do autor, para, a partir de seu lócus enunciativo, serem formuladas críticas ao eurocentrismo e aos arranjos hegelianos da história universal. De modo mais ilustrativo, o capítulo que segue é dedicado a pontuar algumas das tantas tecnologias originadas na China que possibilitaram a "Revolução Industrial" britânica. No terceiro capítulo, a fim de formular as bases do que será discutido e sustentado no restante do texto, dedica- se uma extensa investigação acerca da configuração da cristandade a qual foi assimilada como uma subjetividade (dominadora) por toda a Europa. No quarto capítulo serão abordados os códigos linguísticos e os códigos cristãos como os principais instrumentos de dominação colonial. Finalmente, no último capítulo, o texto se volta para o funcionamento da geopolítica moderna, a qual é movida por um racismo intrínseco à subjetividade cristã europeia.
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