Em um mundo marcado por assimetrias de poder e pela imposição de uma única lente epistemológica, esta obra emerge como um farol de resistência e de crítica aos paradigmas epistemológicos dominantes dentro do que se concebe como muros da academia, edificados não apenas fisicamente com tijolos e cimento, mas também por normativas curriculares e institucionais somadas a constrangimentos e atos de violência simbólica cometidas de forma individual e reforçados coletivamente (docentes, técnicos administrativos, trabalhadores de forma geral e discentes) que silenciam outras epistemes presentes nas salas de aula das universidades. A obra problematiza a invisibilização dos saberes plurais e diversos presentes nas universidades paraenses (e pode se estender às demais universidades brasileiras) devido a predominância do modelo eurocêntrico colonial de construção do conhecimento, que silencia, invisibiliza, desqualifica e deslegitima outros saberes, fazeres e cosmologias presentes nas salas de aula. Com base em uma perspectiva decolonial, a obra propõe um mergulho na complexa teia de conhecimentos que permeiam o espaço educacional, desafiando a hegemonia do saber científico e abrindo espaço para a valorização e o diálogo entre diferentes epistemologias, com especial enfoque na realidade da Amazônia Paraense. Abandonar a perspectiva impositiva da colonialidade do saber, linear e hierárquica, em favor de uma perspectiva decolonial, fluida e não linear, é essencial para reconhecer a riqueza e a complexidade da teia de saberes que se entrelaçam na Amazônia Paraense e construir uma educação verdadeiramente transformadora e pluriepistêmica
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