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Mais de 222.000 pessoas vivem em situação de rua somente no Brasil. 180 mulheres são estupradas por dia no Brasil. Entre as vítimas de feminicídio 61% são negras. O Brasil é o 5º país que mais mata mulheres de forma violenta no mundo. Em 2016 uma mulher foi assassinada a cada 2 horas somente por ser mulher, em 2020 uma morte a cada 7 horas. O Brasil notificou de 2014 a 2018: 336.096 denúncias graves de agressão e espancamento. 98.669 casos de envenenamento. 152.059 queixas de ameaças realizadas/ocorrida (o)s contra mulheres. Em 2020, 175 travestis e mulheres transexuais foram assassinadas. O…mehr

Produktbeschreibung
Mais de 222.000 pessoas vivem em situação de rua somente no Brasil. 180 mulheres são estupradas por dia no Brasil. Entre as vítimas de feminicídio 61% são negras. O Brasil é o 5º país que mais mata mulheres de forma violenta no mundo. Em 2016 uma mulher foi assassinada a cada 2 horas somente por ser mulher, em 2020 uma morte a cada 7 horas. O Brasil notificou de 2014 a 2018: 336.096 denúncias graves de agressão e espancamento. 98.669 casos de envenenamento. 152.059 queixas de ameaças realizadas/ocorrida (o)s contra mulheres. Em 2020, 175 travestis e mulheres transexuais foram assassinadas. O país mais transfóbico do planeta. De 2014 a 2018 o Brasil notificou: 6.067 casos de agressão/espancamento contra transexuais e travestis e 1.534 casos de envenenamentos. Desde a invasão europeia matamos mais de 3.000.000 de indígenas, sendo no descaso com a pandemia de COVID-19 mais de 1.100 vidas indígenas ceifadas. Número superior à totalidade de óbitos em outros países. No momento em que escrevo esse texto nos aproximamos da marca dos 500.000 mortos pela COVID-19 no Brasil, cujo atinge a classe periférica e vulnerável de maneira violenta e lastimavelmente revoltante. Não são números. Não são somente gráficos e estatísticas. São vidas e retratos de uma realidade que existe, batalha diariamente e precisa ser dita, lembrada e acima de tudo lutada por todos. Estamos no limite.
Autorenporträt
João Guilherme Aldegueri Marques. 20 anos, natural de Londrina – Paraná. Estudante de graduação em Ciências Sociais (Bacharelado) pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Possui interesse particular e se dedica aos estudos das causas sociais, humanitárias e indígenas do Brasil. Apaixonado pela sociologia, pela antropologia e pela cultura indígena.