A quem pertence a avaliação da aprendizagem do aluno? Se a avaliação da aprendizagem é um "juízo de valor" sobre a produção dos alunos, quem julga os juízos de valor dos professores, valores esses que são permeados pelas subjetividades de cada professor? Se o ato de avaliar é uma atribuição profissional do professor, como essa empreitada pode ser realizada de modo a não observar o produto, mas a aprendizagem em processo? À luz da Filosofia da Diferença e da inspiração de Gilles Deleuze, podemos perguntar: quem efetivamente poderia julgar se o indivíduo realmente apreendeu algo além dele mesmo? Quais são as possíveis afecções recíprocas entre os processos de avaliação da aprendizagem que realizamos ao longo dos anos e os processos de subjetivação docente? Mesmo sob as amarras da história da educação, dos procedimentos instrumentais que aprendemos durante a formação docente e das expectativas capitalistas tanto dos alunos quanto dos professores, como criar formas de avaliar a aprendizagem dos alunos que transgridam o pensamento da Representação ou o pensamento "arborescente"? De que forma ou formas os processos de avaliação da aprendizagem provocam desdobramentos nas subjetividades docentes e contribuem para novas estéticas de existência? Todas as questões acima permeiam as discussões desenvolvidas neste pequeno livro.
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