Esta obra apresenta e desenvolve os principais conceitos para a descrição da construção do sentido do discurso da dança, sob a perspectiva da semiótica de linha francesa (greimasiana). A partir de sua experiência como semioticista, produtora de arte, coreógrafa e artista da dança, a autora propõe, com base na teoria da significação, a compreensão da dança como linguagem. Os caminhos escolhidos para a identificação dos mecanismos de produção de sentido na dança são o semissimbolismo, o sincretismo, a semiótica visual e a semiótica tensiva. Nessa empreitada, A sagração da primavera, obra das mais importantes e emblemáticas realizadas no século XX, delimitada pelos espetáculos de dança coreografados por Vaslav Nijinsky em 1913 e por Pina Bausch em 1975, é o ponto de partida para essa aventura. Por seu conteúdo marcante e de abordagem vanguardista da Escola de Paris, a autora proporciona uma leitura arrojada e profunda acerca do papel dos elementos da semiótica francesa no funcionamento do texto-dança como um acontecimento sempre a se desvendar. O conteúdo deste livro revela o rigor e a inventividade da semiótica francesa como acesso ao sensível e ao inteligível da obra artística. A leitura é recomendada a estudantes e pesquisadores das áreas da dança, da linguagem, da linguística, da arte, da educação, da comunicação, da educação física e a qualquer pessoa que se interesse pelos temas da semiótica francesa e dos mecanismos para a construção do sentido do texto sincrético.
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