A poesia da Uljana Wolf que aparece aqui é uma grata não-surpresa. É grata, primeiramente, porque temos de expressar gratidão por ela estar finalmente começando a circular em livro em terra brasilis. É poesia do hoje, da cidade, da vida cotidiana, de família com seus armários-ossuários, da convivência-confluência das línguas (na fronteira do beijo ou das "nações"), de tudo que não é fácil de se dizer mas que se diz, com a força da voz da mulher. Não é surpresa, pelo menos não totalmente, pelo menos não pra mim, pois já haviam me incomodado as arestas, curvas, escorregões, pisos-falsos e pisares-em-ovos dessa poesia lá em 2013, dês que os tradutores-parceiros Flores & Pozzo começaram a fazer fluir uns acicates no mais-que-vivo escamandro. Mesmo assim é uma surpresa, daquelas boas de se encontrar desprevenido e que descortina (ô lugar-comum!) mais uma faceta do mundo, e que nos faz desver, desfalar, desescrever - ô Manoel! Obrigado, Uljana. Seja bem-vinda.
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