O amor esquece de começar, agora com nova capa, nos leva a uma viagem pelo universo feminino e passeia pela estação do amor, o sentimento que é personagem principal nos textos de Carpinejar. A cada página há uma nova descoberta, um novo amor. O amor de mãe, amor de quem tem medo de amar, amor para quem ama intensamente, amor fraterno e compartilhado entre amigos. O autor consegue caminhar entre o prazer e a melancolia, indo da euforia do primeiro beijo ao desconsolo de uma mãe que perdeu o filho. Tudo isso está envolvido pelos braços do amor. Carpinejar ondula sua escrita representando perfeitamente os papéis do homem e da mulher nos relacionamentos, mas deixando claro que a voz principal é a feminina. A mulher não está sozinha em sua solidão inquietante aos olhos de Fabrício. Ele explora o amor de forma leve, descreve cada detalhe de sua amada com confiança, mostrando que é capaz de ter a sensibilidade de observar e estudar o sentimento alheio, sendo impossível não tomar pelo menos um dos textos como uma lição romântica. Deixando claro seu fascínio pela figura da mulher, o autor conclui que a admiração é uma das bases do amor, assim como o respeito e a cumplicidade. "Carpinejar domina o universo feminino a ponto de demonstrar uma cumplicidade inquietante com nossa solidão e nossas vertigens mais secretas." Martha Medeiros "Quero recuperar o romantismo, uma visão cristalina e verdadeira das relações amorosas, um cuidado na fala, a sedução", revela Carpinejar. "Sem idealismo, mas com idealização. A expectativa e a confiança fazem bem ao amor e não podem ser abolidos. Desejo, com as mulheres, o consenso das mãos durante o dia e dos pés durante a noite." - Carpinejar
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