O tema deste livro é o argumento teleológico (ou da finalidade universal), conforme vem sendo elaborado, criticado e defendido, principalmente na atualidade. Assumindo uma posição de diálogo, ou mesmo de integração, entre ciência e religião cristã, mais particularmente a abordagem teísta, surge um importante papel para a filosofia: o de prestar um esforço argumentativo que extraia, dos dados da ciência, uma razoável conclusão em favor da existência de Deus. A famosa "quinta via" de Tomás de Aquino é formalizada logicamente; o argumento de Paley é explicado. As críticas lançadas por Hume, Kant, Laplace e outros, sobre a ordem e a finalidade, são expostas e argumentos em resposta são desenvolvidos. Em seguida, mostramos como os argumentos clássicos dedutivos, da tradição tomista, vem sendo atualizados para responder aos novos desafios que a ciência e a filosofia apresentam, na contemporaneidade. Na segunda parte, os argumentos indutivos, buscando uma abordagem probabilística a partir de critérios familiares à ciência, contornam, por sua vez, dificuldades apontadas nas versões dedutivas, visando trazer a avaliação da hipótese teísta em face das concorrentes hipóteses ateístas (do universo único e do multiverso). Trouxemos, como defensores dessa abordagem, os filósofos Richard Swinburne e Robin Collins. Assim, são desenvolvidas as críticas filosóficas e científicas feitas ao argumento teleológico em suas principais versões atuais, as respostas oferecidas em sua defesa e, enfim, a elaboração e a discussão do argumento do ajuste-fino como forma de evitar as objeções científicas delineadas na história do argumento teleológico. Portanto, apresentaremos algumas possibilidades filosóficas de defesa do argumento teleológico, frente ao avanço científico e às objeções filosóficas mais atuais.
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