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Em "O bom Stálin" (2004), Víktor Eroféiev narra sua "infância soviética feliz" sendo filho de um funcionário do alto escalão. Além de colaborador de Stálin e Mólotov, seu pai foi conselheiro cultural na embaixada russa em Paris e lá circulou entre festas e artistas, como Pablo Picasso, Simone Signoret e Yves Montand, que fascinavam o jovem narrador. Conforme vai crescendo, o narrador se vê dividido entre Paris e Moscou, entre o amor que sente pelo pai e a aversão que tem por um colaborador ferrenho de um regime que abomina ao mesmo tempo que desfruta dos privilégios de sua posição. De traços…mehr

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Produktbeschreibung
Em "O bom Stálin" (2004), Víktor Eroféiev narra sua "infância soviética feliz" sendo filho de um funcionário do alto escalão. Além de colaborador de Stálin e Mólotov, seu pai foi conselheiro cultural na embaixada russa em Paris e lá circulou entre festas e artistas, como Pablo Picasso, Simone Signoret e Yves Montand, que fascinavam o jovem narrador. Conforme vai crescendo, o narrador se vê dividido entre Paris e Moscou, entre o amor que sente pelo pai e a aversão que tem por um colaborador ferrenho de um regime que abomina ao mesmo tempo que desfruta dos privilégios de sua posição. De traços sartrianos e dostoievskianos, o protagonista se desvenda aos leitores sem poupá-los dos próprios paradoxos. Seguindo os meandros da memória, a história fornece um panorama da União Soviética e da formação do movimento da dissidência dos anos 1960 e 1970 e do cultuado almanaque "Metrópol" (1979), que reuniu grandes nomes da literatura russa contemporânea. O almanaque, idealizado por Eroféiev, acabou enterrando a carreira de seu pai, trazendo à tona o tema do parricídio, que paira psicanaliticamente em toda a envolvente narrativa. Autor de "Encontrar o homem no homem: Dostoiévski e o existencialismo", Víktor Eroféiev parece concordar que com a ideia de seu conterrâneo de que a realidade tem "em si um caráter fantástico, quase inverossímil" e, assim, discute o legado de Stálin e do stalinismo em seu país, em sua família, em si próprio e em cada um de nós.

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Autorenporträt
Víktor Eroféiev (1947) nasceu em Moscou, mas passou parte da infância na França acompanhando a carreira diplomática do pai, que foi conselheiro do setor cultural da embaixada russa em Paris. Nos três anos que moraram lá, o pequeno Vítia teve contato com artistas como Louis Aragon, Pablo Picasso, Simone Signoret e Yves Montand. Mais tarde, o jovem enveredou pela literatura e formou-se na Faculdade de Filologia da Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov (MGU). Como crítico literário, começou a ganhar notoriedade com a publicação, em 1973, de um ensaio sobre Marquês de Sade na revista "Questões de literatura" (Literatúrnye vopróssy). Seu doutorado, sobre Fiódor Dostoiévski e o existencialismo francês, foi concluído em 1975, no Instituto da Literatura Mundial, e depois transformado em livro. Em 1978, Eroféiev idealizou e editou, ao lado de Evguéni Popóv e Vassíli Aksiónov, a revista "Metrópol", que circulou clandestinamente (samizdat) e reuniu escritores de peso: Andrei Bítov, Andrei Voznessiénski, Bella Akhmadúlina, Fazil Iskander, Friedrich Gorenstein, Vladímir Vyssótski, entre outros. A ideia da publicação era mostrar a pluralidade de escritas, mas tornou-se um escândalo. Devido ao envolvimento com a "Metrópol", Eroféiev foi expulso da União dos Escritores Soviéticos e não pôde mais aparecer na imprensa oficial, e ao pai, a essa altura muito influente, a revista custou a carreira. A relação complexa com o poder soviético e o pai, que frequentava altos círculos - chegou a ser intérprete pessoal de Stálin -, foi descrita no livro "O bom Stálin" (Khoróchii Stálin, 2004). Víktor organizou várias antologias literárias importantes, na Rússia e no estrangeiro, como "The Penguin Book of New Russian Writing" (1995). Sua carreira de escritor também é fecunda, tem quase duas dezenas de títulos publicados, como "A bela russa" (Rússkaia krassávitsa, 1990), "O apocalipse russo" (Rússkii apokalípssis, 2008), "A enciclopédia da alma russa" (Entsiklopiédia rússkoi duchi, 1999) e "Labirinto das perguntas malditas" (V labirintie prokliátykh vopróssov, 1990), e muitos deles viraram best-sellers e foram traduzidos para várias línguas. Não raro provocadores, seus textos causaram polêmica na Rússia e criaram opositores e também grandes admiradores, como o escritor Vladímir Sorókin e o compositor Alfred Schnittke. Baseado no conto de Eroféiev "A vida com um idiota" (Jizn s idiotom, 1980), retirado de antologia homônima, Schnittke compôs uma ópera (1992) que se tornou um de seus trabalhos mais memoráveis. No ano seguinte, a história também foi adaptada para o cinema. Víktor tem ainda longo percurso na televisão e na rádio. De 1998 a 2011, apresentou o programa literário "Apócrifo", veiculado na TV Kultura russa. Era frequentemente convidado da rádio Svoboda e do canal Dojd e participava do programa "Opinião singular" (Osóboie mniénie), da rádio Ekho Moskvy. Em 1992, recebeu o Prêmio Nabókov. Em 2006, na França, foi condecorado com a Ordem das Artes e das Letras e, em 2013, tornou-se Cavaleiro da Legião de Honra.