A incrível história do filho esquecido de Albert Einstein. "Não se trata de uma questão de natureza. Trata-se de uma questão de coragem. Ele foi um homem corajoso. Afrontou a Gestapo, foi um dos primeiros a apoiar a causa dos negros, ajudou a criação do Estado judeu, afrontou o FBI, não se curvou, nunca renunciou, escreveu a Roosevelt para construir a bomba contra a Alemanha e para suspender a bomba destinada ao Japão. Apoiou os judeus oprimidos pelo Reich. Assinou petições. Esteve na linha de frente. Mas ver seu filho está além de suas forças. Ele conhece seus limites. Apenas o universo não conhece limites." Na Alemanha de Hitler, o povo acompanha cada passo da guerra pelas rádios: são discursos de ódio que pedem a erradicação dos judeus. Em meio a esse ambiente opressivo, o gênio do século XX, Albert Einstein, sua ex-mulher, Mileva, e seu filho, Eduard, lutam para sobreviver. Eduard viveu toda a sua vida à sombra do pai. Admirador de Freud, queria se tornar psiquiatra no futuro. No entanto, aos 20 anos, é diagnosticado com esquizofrenia e internado numa clínica psiquiátrica em Zurique. Entre seus poucos visitantes está sua mãe, que cuida dele com devoção. Seu pai não teve a mesma coragem. "Meu filho é o único problema que permanece sem solução", escreve Einstein no exílio. Nenhum tratamento parece ajudar Eduard. E ele lutará contra a doença até a sua morte, em 1965. Durante todo esse tempo, Albert o visitou uma única vez. Em O caso Eduard Einstein, Laurent Seksik revela um drama de foro íntimo em que reverberam a dor de uma mãe, a vergonha e a culpa de um grande homem por sua fraqueza e a voz de um filho esquecido.
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